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Saúde

Fisioterapia beneficia idosos e crianças

Crédito: Marco Oddone

O curso de Fisioterapia da Universidade Estácio de Sá desenvolve dois projetos sociais muitos interessantes e que merecem reconhecimento. Trata-se de projetos que ajudam pessoas carentes  que não teriam condições de pagar pelo auxílio médico. Os projetos são realizados nas dependências da Estácio, campus Petrópolis II.

Toda segunda-feira, a partir das 14h às 18h, o projeto de estimulação psicomotora atende crianças de 0 a 3 anos de idade que apresentam atraso no desenvolvimento e que tenham problemas neurológicos. Segundo a estudante Cássia Santana, que participa do projeto, “a iniciativa de desenvolver um projeto desses na faculdade é muito importante, pois os alunos podem estar praticando o que aprenderam na teoria, mesmo antes de formados”.

Em abril de 2005, iniciou-se o projeto, que a cada dia foi dando mais resultado. Segundo a coordenadora Maria do Céu Gonçalves, por ser referência na cidade na área psicomotora, ela divulga o projeto na área da saúde para os pediatras, e estes encaminham as crianças. “O projeto possibilita à criança carente, que não tem acesso à assistência na área de saúde, em função da grande demanda, receberem o mesmo tratamento, com a mesma qualidade, através do programa social oferecido pela Estácio, e com isso resolver os distúrbios motores”, afirma a coordenadora.

Alunos de todas as etapas do curso podem participar, porém com atividades diferenciadas de acordo com o período em que estejam. Para se tornar um fisioterapeuta da criança, o aluno deverá estar acima do 6º período e os que estiverem do 1º ao 5º participam como motivadores e desenvolvem atividades de iniciação científica. Para a estudante do 7º período, Regiane Ribeiro, o projeto terá participação na vida dessas crianças, por trazer bem estar e melhor qualidade de vida.

Maria do Céu relata sua visão sobre o projeto em relação aos futuros profissionais: “Com o projeto, os acadêmicos tem a oportunidade de experimentar e associar a teoria na prática clínica”.

Crédito: Marco Oddone

Existe também o projeto Atividade Física e Qualidade de Vida na Terceira Idade, que acontece toda terça e quinta, das 18h às 19h. O projeto teve início há sete anos no consultório de Mara Accon, coordenadora do projeto, a nível particular. Este foi tão bem sucedido que ela decidiu expandir aos idosos de baixa renda. Fazendo uma parceria com a faculdade, iniciou-se a nível gratuito há dois anos nas dependências da Universidade Estácio de Sá, campus Petrópolis II.

A divulgação do projeto foi realizada no Dia do Idoso, em uma festa no Palácio de Cristal. A partir daí, os próprios idosos que participam do programa social passaram a falar uns com os outros. Segundo a coordenadora, “a população está envelhecendo. Viver hoje 80 anos não significa um fato isolado, trata-se de uma experiência de milhões de pessoas. E muitas alterações fisiológicas atribuídas ao envelhecimento são semelhantes àquelas induzidas pela inatividade impostas e provavelmente podem ser atenuadas ou até mesmo revertidas pelo exercício. Então, para a sociedade representa melhor qualidade de vida”.

Segundo o aluno Felipe Alfredo Rapouso, “trabalhar a funcionabilidade dos idiosos e atividades da vida diária, vendo resultado, é muito gratificante para nós alunos”. A coordenadora concorda. “Para os alunos, além de servir como cumprimento como estágio profissional em saúde pública, é uma experiência psicoemocional envolvente.”

Os alunos deverão estar cursando a faculdade de Fisioterapia em qualquer período para participar do projeto, pois estarão atendendo idosos acima de 60 anos com atestado do médico cardiologista informando se estão aptos para a prática de atividades físicas. Eles serão avaliados pelos fisioterapeutas com a finalidade de conhecer suas necessidades e concluir a seleção, para dar início ao tratamento.

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