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Comitê inicia prevenção contra chuvas

 

Reunião do Comitê de Ações Emergenciais aconteceu nesta terça (Crédito: Ascom)

Os danos causados pelas frequentes chuvas de verão foram o foco de reunião realizada hoje no Palácio Sérgio Fadel, com presença do prefeito Paulo Mustrangi, dos secretários de Meio Ambiente e Saúde, do coordenador da Defesa Civil e de representantes das concessionárias Águas do Imperador e Ampla, do Corpo de Bombeiros e do Exército, entre outros.

O Comitê de Ações Emergenciais é presidido pelo secretário de Meio Ambiente, Luis Eduardo Peixoto, que atualmente acumula também a Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Cidadania (Setrac). Embora otimista, Peixoto reconhece que ainda há pontos a serem melhorados. “Conseguimos encontrar um caminho certo, mas não podemos dizer que estamos completamente certos. Temos que melhorar os pontos deficitários e para isso começamos os trabalhos com bastante antecedência”, disse.

A situação das invasões, derramamento de lixo em encostas, queimadas clandestinas, soltura de balões e os mecanismos que devem ser utilizados para inibir esses problemas também foram temas abordados na reunião de hoje. O prefeito aproveitou a oportunidade para destacar a criação do projeto Orla do Piabanha – realizado com recursos do governo federal -, que visa conter invasões à margem do rio. “As políticas públicas estão sendo implementadas para curto, médio e longo prazo. A mobilização com um período grande de antecedência vai nos permitir construir um plano de ação mais eficaz, como foi feito durante as chuvas que caíram no mês de abril”, afirmou Mustrangi.

A dificuldade de comunicação entre os membros do comitê em caso de situações de calamidade, feita por telefone celular, também foi abordada, já que nem sempre é eficiente. A utilização de rádios foi apontada como possível solução para o problema. “Vamos aprimorar o sistema de comunicação entre os membros do comitê, com a maior utilização de rádio amadores e o uso de frequência exclusiva durante ao período de uma possível calamidade. Celulares ajudam muito, resolvem diversos problemas, mas não são suficientes”, avaliou Peixoto.

A comunicação em situações como essa, porém, é o menor dos problemas. Além do estado precário em que se encontra a saúde no município, é comum que os casos mais extremos levem a mortes. “Temos que encampar um planejamento que evite que ocorram óbitos e esse é o nosso desafio”, disse Aparecida Barbosa, Secretária de Saúde.

Embora tenha recebido verba de cerca de R$14 milhões, por meio da Avadan (Avaliação de Danos e Riscos), para obras de infraestrutura, o risco de deslizamento em alguns pontos ainda é crítico e preocupante. “O trabalho é continuo”, refletiu Peixoto.

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