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História

Petrópolis: o que você não sabia – parte II

Na matéria anterior sobre algumas curiosidades de Petrópolis, vocês puderam perceber que o Hotel Quitandinha foi palco de grandes acontecimentos históricos, como a reunião de ministros da fazenda convocada pela Organização dos Estados Americanos (OEA). Nessa reunião foi feita a primeira proposta da criação de uma instituição financeira que atendesse ao Caribe e à América Latina. Apoiado pelo então presidente do Brasil, Juscelino Kubitschek, e por Dwight David Eisenhower, presidente dos EUA na época, a OEA redigiu o acordo de fundação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (o BID), e em 1959 o Banco foi formalmente criado.

Quando o Brasil comemorava o centenário de sua Independência, no dia 7 de setembro de 1922, o presidente Epitácio Pessoa abriu a Exposição do Centenário no Rio de Janeiro, junto dos reis da Bélgica, Alberto I e Isabel. Seu discurso foi transmitido para receptores de rádio que haviam sido instalados em Petrópolis (no salão de reuniões da Câmara Municipal, na Praça Visconde de Mauá), São Paulo e Niterói, através de uma antena que havia sido instalada no Corcovado. Logo, Petrópolis participou da primeira transmissão de rádio no Brasil.

Nossa cidade também é o cenário da “Lenda do Saci Pererê da Maria Comprida”. Na Serra das Araras (Itaipava),  está localizado o Pico Maria Comprida. O nome do local teria sido atribuído a uma prostituta com longas pernas (daí o apelido), que, ao ser ameaçada por um guarda de prisão, fugiu correndo por dentro de uma linha férrea seguindo em direção à Floresta, onde morava, mas ao chegar numa curva, um trem de Entre-Rios a atropelou, e Maria Comprida ficou sem uma de suas pernas. Foi levada ao hospital Santa Tereza, mas morreu três dias depois do acidente.

Segundo uma matéria do professor Ferreira para a Tribuna de Petrópolis em 2004, ele escreve que “A lenda fala de um Saci, Maria Comprida, coincidentemente, ficara sem uma de suas pernas, e é Paulo Monte quem afirmava que este Saci assustava os homens que ousassem subir ao pico, uma punição, talvez por quererem ‘chegar à morena’ em tal situação. Que a lenda se deve a registro muito antigo na região, isto é incontestável, e que um “velho” que morava nas proximidades do pico, confirmara a Monte tal fato é verdade registrada por seu livro, a tal ponto que Monte pressupõe ser a denominação tão antiga, ‘(…) a tradição popular com relação ao fato é tão velha como o pequenino arraial abandonado que em ruína se encontra nas proximidades de Maria Comprida (…)’, porém maiores relatos, e anteriores à década de 20, não foram até o presente, encontrados”. (Mais sobre essa lenda você pode conferir na matéria completa do professor Ferreira.

O site da prefeitura de Petrópolis também disponibiliza algumas outras curiosidades, como o fato de que em 1925 era muito raro a temperatura ultrapassar 29 graus Celsius. Embora atualmente a temperatura ultrapasse esse número, a cidade continua sendo conhecida por muitos como um lugar frio e chuvoso, que se tornou o clima característico da região. A página da prefeitura também informa, entre várias outras curiosidades, que, até a década de 1970, o Poço do Imperador em Corrêas não era poluído e era um local de lazer; a Colônia Portuguesa foi quem criou o hábito de subir a serra para passar o verão; Eugênio Bataillard era agricultor e dono de uma fazenda entre o Quarteirão Brasileiro e a Mosela.

Outras informações podem ser obtidas também no site Gazeta das Cidades, repleto de fatos para aguçar a curiosidade de quem se interessa pela história de Petrópolis, entre outros municípios.

Um Comentário

  1. Realmente eu não sabia de nada disso, não deve ter sido fácil encontrar todas essas curiosidades.
    Muito boa a matéria, o site todo tá bem legal!
    Vocês estão de parabéns!

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