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Cultura & Lazer

Show de Erasmo Carlos agita Petrópolis

O cantor completa 50 anos de estrada em 2010. (Foto: divulgação)

Erasmo Carlos tem 69 anos de idade (50 só de carreira) e isso é fácil de notar. Não porque o cantor aparente cansaço físico, mas porque seu repertório passeia por diferentes décadas da música brasileira. Inevitavelmente, as pessoas presentes em seu show na última sexta-feira no Teatro Sesc Quitandinha, de variadas faixas etárias, sabiam cantar ao menos uma de suas músicas.

A turnê “Rock n’ Roll” fez jus ao nome. Com José Lourenço (teclados), Dadi Carvalho (guitarra), Billy Brandão (guitarra solo) e os novatos “Filhos de Judith” Pedro Loppez (baixo), Luiz Loppez (guitarra) e Alan Fontenele (bateria), Erasmo compartilha  de um perfeito equilíbrio musical, e se dá ao luxo de se abster da guitarra em grande parte do show.

No repertório constaram grandes sucessos da carreira do “pai do rock” – entre eles, “Sentado à Beira do Caminho”, “Fama de Mau” e “Mulher”. As músicas de seu mais recente CD (ouça no site oficial do cantor) também ganharam destaque. “Jogo Sujo” (tema da novela Viver a Vida), “Chuva Ácida” e “Cover” – com direito a um convincente imitador de Roberto Carlos – mostraram à plateia porquê o disco “Rock n’ Roll”, produzido por Liminha, com composições de Nelson Motta, Patrícia Travassos e Nando Reis, foi indicado ao Grammy Latino. O sucesso do álbum se une aos mais de 100 milhões de discos vendidos, entre parcerias, carreira solo e composições para outros intérpretes.

O rock dominou o início e o fim do espetáculo, momentos em que, curiosamente, houve falta de energia – provavelmente devido à pesada carga das guitarras! O problema foi prontamente resolvido pela organização do evento, sem afetar o ânimo do público, que, durante a execução de hits como “É proibido fumar” e “Festa de Arromba”, mal se continha às cadeiras.

O meio do espetáculo, porém, foi recheado dos antigos sucessos do cantor, acompanhado em uníssono pela plateia, que, entre as canções, aproveitava para sugerir uma música ou outra. Embora se diga orgulhoso das músicas que o projetaram ao sucesso e tenha criticado a banda carioca Los Hermanos por não executar seu maior sucesso nas apresentações, Erasmo deixou de fora a sua “Anna Júlia” – “Tremendão” ficou para a próxima.

O "tremendão" agitou os petropolitanos no Quitandinha (Foto: Nathália Pandeló)

Foi também na metade do show que Erasmo se viu acompanhado apenas de “seu maestro”, José Lourenço, em uma emocionante homenagem ao amigo Roberto Carlos. Com a voz embargada, fez um pot porri com canções compostas pelos dois (são mais de 500!) e repetidamente executadas pelo Rei durante seus 50 anos de carreira, comemorados em 2009.

Embora a turnê tenha estreado no Rio de Janeiro em março e já tenha passado por São Paulo, nordeste e sul do país, com ingressos esgotados, Erasmo se mostrou um verdadeiro apaixonado pela Cidade Imperial em diferentes momentos do show. “Sou carioca de Petrópolis”, dizia. Diante do carinho demonstrado ao cantor, é seguro dizer que Petrópolis também é apaixonada por Erasmo.

2 Comentários

  1. O show do Erasmo foi melhor do que eu pensava! A matéria descreve com exatidão o que aconteceu durante a apresentação. Concordo com a Nathália Pandeló sobre a queda de luz. Erasmo Calos entrou no palco arrebentando!

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