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Série ‘Tribos’: Música Clássica

O conjunto de música clássica Camerata Vivace (Foto: Divulgação)

Petrópolis tem um vasto cardápio musical. A música erudita, mais conhecida como música clássica, não poderia faltar nessa mistura de gostos e culturas popular.  Alguns mitos envolvem esse ritmo. O mais conhecido é que a criança quando ouve música clássica se torna um adulto mais inteligente. Será mesmo?

Os pesquisadores Gordon Shaw e Frances Rauscher, da Universidade da Califórnia em Irvine, nos EUA, resolveram testar o mito de que a música clássica, especialmente a obra de Mozart, seria capaz de desenvolver e fortalecer a inteligência.

Colocaram 36 alunos para ouvir dez minutos de uma sonata. Em seguida, submeteram os estudantes a um teste, e descobriram que o QI (quociente de inteligência) deles, estava em média, oito pontos acima do valor aferido antes da audição.

Acontece que o “efeito Mozart” constatado pelos cientistas não tinha nada a ver com o aumento da inteligência. O que a música promoveu, segundo o próprio Rauscher, foi a melhora de desempenho dos alunos em certas tarefas, envolvendo raciocínio espacial e temporal. O motivo, o pesquisador ficou devendo. (Fonte: Revista 57 Grandes Mitos Que a Super Desmente).

Em entrevista exclusiva ao Acontece em Petrópolis, o músico Diego Forte, integrante da banda Camerata Vivace, que está no mercado musical há cerca de um ano e meio, contou como é fazer parte de um grupo que leva música clássica para os petropolitanos.

Como é tocar música clássica em Petrópolis?

Por ser música erudita, que requer do ouvinte um pouco mais de atenção do que os demais estilos musicais, a música clássica é vista como coisa para velhos. O contato inicial, quando se tem a vontade de conhecer o que realmente é a música erudita é fantástico, todos passam a gostar. Não importa a classe social, a faixa etária, raça ou mesmo religião, a melodia é envolvente.

Por que você decidiu ingressar nesse ramo?

Eu toco piano desde pequeno. Comecei aprendendo com a minha mãe. Continuei me dedicando à música e ao instrumento porque me faz bem. Relaxo quando estou tocando.

Como é tocar tendo somente a melodia? O vocal não faz falta?

O Camerata Vivace não tem vocal e não sinto a necessidade de ter. Apesar de não ter letra, tem melodia. Os instrumentos falam com os ouvintes, isso é o que requer mais atenção por parte deles. Uma linguagem não verbal, que fala mais do que apenas palavras.

O que o Camerata Vivace representa para você?

O grupo é formado por amigos. Somos cinco: eu toco piano digital, Jaqueline Rosa (violino), Frederico de Oliveira (violoncelo), Mauricio Forster (violino) e João Gabriel Oliveira (flauta). A gente trabalha e se diverte ao mesmo tempo. Vamos aprendendo uns com os outros a cada dia. Quando estamos tocando, de alguma forma todos estão em sintonia, e isso fortalece a nossa união.

Onde os petropolitanos podem encontrar a música clássica?

Todo último sábado do mês no Teatro Municipal, nos eventos musicais realizados anualmente no Palácio de Cristal e durante o festival de inverno.

Conheça um pouco da história
O termo música clássica só apareceu originalmente no início do século XIX, numa tentativa de se “canonizar” o período que vai de Bach até Beethoven como uma era de ouro. Na língua inglesa, a primeira referência ao termo foi registrada pelo Oxford English Dictionary, em cerca de 1836.  O termo “música clássica” no sentido que alude à música escrita modelar, exemplar ou seja, “da mais alta qualidade”,  para se referir à música do classicismo, que abrange o final do século XVIII e parte do século XIX.

A música clássica se distingue pelo amplo uso que faz de instrumentos musicais de diferentes timbres e tonalidades, criando um som profundo e rico. Os movimentos foram afetados principalmente pela invenção e modificação destes instrumentos ao longo do tempo. Embora a música clássica não tenha um “conjunto” de instrumentos necessários para que certos padrões de sua execução sejam preenchidos, os compositores escrevem suas obras tendo em mente diferentes conjuntos instrumentais.

Uma orquestra comporta todas as famílias instrumentais acústicas, as cordas (violino, viola, violoncelo e contrabaixo), as madeiras (flauta, oboé, clarineta, fagote, trompa etc.), os metais (trompete, trombone, tuba) e a percussão (tímpano, gongo, xilofone etc.). Saxofone e violão eventualmente também participam de uma orquestra, além de pianos, órgãos e celestas.

(Fonte: Wikipédia)

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