O Museu da Força Expedicionária Basileira não recebe nenhum apoio do governo. É o que diz a presidente da Associação Nacional de Veteranos da Força Expedicionária – Sessão Regional Petrópolis, Deise Sueli Fagundes da Rosa, sobre a falta de apoio do poder público junto ao acervo composto por 478 fotos e 195 objetos cedidos pelos Veteranos de Guerra petropolitanos.
Localizado há 17 anos onde funcionava uma cocheira aos fundos do Palácio Rio Negro, local cedido pela Prefeitura Municipal de Petrópolis, o museu recebe cerca de 1,5 mil visitas por mês, mesmo sem divulgação. Mas encontra-se em péssimo estado conservação na parte exterior.
“Vivemos de doações dos ‘pracinhas’, temos muitas visitações e o custo da manutenção é alto. Gostaríamos de apoio da Fundação de Cultura e Turismo e do IPHAN para, pelo menos, estarmos incluídos no roteiro turístico da cidade e para manutenção da casa”, falou Deise. Atualmente, o Museu da FEB já consta entre os pontos turísticos listados no roteiro da Fundação de Cultura.
Por se tratar de um imóvel tombado pelo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), não pode haver qualquer alteração no projeto arquitetônico original. No entanto, a associação alega não ter verba para realizar a reforma, que neste caso é mais cara devido a uma séria de recomendação do instituto.
Questionado sobre isso, o IPHAN alegou que também não pode realizar a reforma devido à falta de recursos, mas que já estuda uma forma de poder auxiliar a associação para a reforma do local. Já a fundação de Cultura e Turismo de Petrópolis não enviou resposta sobre os questionamentos.
O Museu da Força Expedicionária Basileira está localizado na Avenida Koeler, 255, Centro – Petrópolis. Funciona de terça a domingo e tem visitação gratuita. Há reuniões que acontecem toda primeira quarta-feira do mês, às 15h, no local com os ex-combatentes da 2ª Guerra Mundial, e qualquer pessoa está convidada a participar.
