Durante 25 anos, o canto de Soraya Ravenle esteve a serviço da dramaturgia, à exceção dos quatro anos em que se dividiu entre o teatro e o grupo musical Arranco de Varsóvia, na década de 90. Agora, Soraya lança seu primeiro CD solo, “Arco do tempo” (Biscoito Fino), em que homenageia um dos maiores nomes da música brasileira, o poeta e compositor Paulo César Pinheiro.
O roteiro, costurado por poemas do próprio Paulo César Pinheiro, abre espaço ainda para outras duas composições do autor que não estão no CD: “Vou deitar e rolar (Quaquaraquaquá)” e “Sem companhia”. Assim como no álbum, a apresentação termina com o dueto de Soraya e sua filha Julia Bernat na canção-título “Arco do tempo”.
Em entrevista exclusiva ao Acontece em Petrópolis, Soraya contou que já esteve várias vezes no Quitandinha, mas que é a primeira vez apresentando o disco. “Este é o meu primeiro projeto de disco. É uma homenagem ao Paulo César Pinheiros que é um compositor muito importante na música brasileira”, diz.
Soraya começou a estudar música aos cinco anos. “Tenho várias referências fortes, como Chico Buarque, Caetano Veloso, Elis, Bethânia, que ouço desde a infância”.
Quando perguntada se pudesse escolher entre TV, cinema ou a Música, a atriz respondeu: “Não quero escolher. Acaba que o ano sempre é regido por uma das coisas. Tenho vontade de voltar a TV, mas ainda não tenho convite”.
Por fim, Soraya com toda sua simpatia, elogia a cidade e o Palácio Quitandinha. “Este lugar é bonito, charmoso. Acaba que Petrópolis guarda essa atmosfera do que já foi”, encerra a cantora.
