Depois de três semanas de teste, a Avenida Ipiranga volta a funcionar normalmente a partir de segunda-feira. Embora tenha proporcionado a redução no tempo de viagem, a medida causou reflexos em outras vias exigindo o emprego de muito material humano. Até o próximo domingo toda a sinalização terá sido removida.
“De um modo geral não ficou melhor. O tempo de viagem entre as Ruas Marechal Floriano Peixoto e Treze de Maio reduziu de 20 para 8 minutos, em média. Mas, como os reflexos em outras vias do centro não foram tão favoráveis, optamos pelo retorno da mão dupla”, disse Gilmar de Oliveira, presidente da CPTrans.
Com regime de mão única sentido Rua Treze de Maio, o esquema estava funcionando das 12h às 13h30 e das 16h30 às 19h. Seguindo os moldes do sistema já implantado em outros centros urbanos do país, o objetivo era garantir a redução do congestionamento e mais facilidade de tráfego nos horários de pico.
Para a implantação da faixa, a companhia havia adotado alguns critérios, considerando o volume de tráfego da via e os conflitos existentes, principalmente as paradas e conversões que interrompem o fluxo de veículos.
“Experiências são positivas e permitem avaliar os problemas sob diversos ângulos. A faixa reversível da Avenida Ipiranga serviu também para chamar a atenção para os problemas de trânsito da cidade e demonstrar que o modelo de circulação centrado no uso do automóvel e do transporte motorizado está esgotado nas grandes e médias cidades brasileiras”, completa o presidente da companhia.
Para a implantação da faixa, a companhia adotou alguns critérios, considerando o volume de tráfego da via e os conflitos existentes, principalmente as paradas e conversões que interrompem o fluxo de veículos.
