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Pessoas com até 49 anos podem receber a vacina contra Hepatite B gratuitamente

Em qualquer posto de saúde, pessoas com até 49 anos vão poder receber a vacina contra Hepatite B, gratuitamente. A medida deve beneficiar mais de 180 mil petropolitanos. Em todo o Brasil, de acordo com estimativa do  Ministério da Saúde, serão mais de 150 milhões de brasileiros beneficiados. A ampliação da faixa etária de vacinação foi anunciada na última semana pelo governo federal e faz parte das ações de combate às hepatites virais, cuja data é lembrada no dia 28 de julho.

No ano passado, a idade limite para vacinação gratuita era até 29 anos. A vacina é a medida de prevenção mais segura e eficaz contra as hepatites B e D. A dose também é oferecida aos grupos mais expostos à doença, independentemente da faixa etária, como gestantes, manicures, pedicures, podólogos, caminhoneiros, bombeiros, policiais civis, militares, rodoviários, doadores de sangue, profissionais do sexo e coletores de lixo domiciliar e hospitalar. Em 2012, mais de 15,7 milhões de pessoas em todo o Brasil foram protegidas contra a hepatite B.

Em Petrópolis, de acordo com dados do Programa Municipal de DST/Aids e Hepatites, entre 2010 e 2012 foram registrados 300 casos, sendo que 13% foram classificados  crônicos. A hepatite B é uma doença sexualmente transmissível, mas também pode ser transmitida pelo contato com sangue e por materiais cortantes contaminados, como alicate de unha. Por isso, especialistas alertam que, além do uso da camisinha em todas as relações sexuais, não se deve compartilhar escova de dente, alicates de unha, lâminas de barbear ou depilar. Os materiais utilizados em estúdios de tatuagem e piercing, serviços de saúde, acupuntura, procedimentos médicos, odontológicos e hemodiálise devem ser sempre esterilizados ou descartáveis.

Nem sempre a hepatite B apresenta sintomas. Quando aparecem, podem provocar cansaço, tontura ou ânsia de vômito. A pessoa pode levar anos para perceber que está doente. O diagnóstico e o tratamento precoce podem evitar a evolução da doença para cirrose ou câncer de fígado, por exemplo. O teste, o tratamento e o acompanhamento das hepatites virais estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).

Em Petrópolis, o Programa Municipal de DST/Aids conta com o serviço de tratamento assistido aos portadores de hepatites crônicas B e C, com medicamentos orais e aplicação de medicamentos injetáveis (interferon, eritropoetina, etc).

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