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Crônicas

Observações de uma petropolitana: cinema dublado


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São meses de espera. É a promessa do “em breve” estampado no cartaz. É a contagem regressiva até o esperado dia da estreia. É pau. É pedra. É dublado.

É o fim do caminho!

Assistir a um filme dublado é como ir a um show e o cantor só fazer playback. É como conhecer um paquera da internet e descobrir que ele tem a voz do Anderson Silva. É frustrante!

Mas o problema não são os filmes dublados, o problema é não ter outra opção, na maioria das vezes.

Em Petrópolis, percebe-se uma preocupação em atrair o público ao cinema (vide as promoções como “todo mundo paga meia”), ao mesmo tempo que se afasta um público em potencial com uma programação pouco diversificada, onde filmes nacionais e desenhos ficam meses em cartaz, e outros, “menos famosos”, às vezes não ficam nem uma semana e só dispõe de um horário, normalmente a última sessão.

Eu não quero pagar para assistir a um filme cujo protagonista vai ter a mesma voz que o Ash de Pokémon.  Assim como eu também não quero perder o brilhantismo dos diálogos originais com falas que nem são usadas no nosso dia a dia. Afinal, quando foi a última vez que você ouviu uma pessoa xingar a outra de bastardo? Ou ainda falar “Puxa” e “Caramba” quando algo dá muito errado?

E não é só isso. O filme dublado ainda faz questão de ressaltar o óbvio como aquela voz que vem do nada e fala “Mil novecentos e cinquenta e quatro”, quando na tela já está aparecendo o “1954”. Ou ainda solta um “Cuidado! Perigo!” quando aparece uma plaquinha com uma caveira no filme.  Pior do que isso é só quando interrompem a dublagem para os atores cantarem na versão original e depois volta como se nada tivesse acontecido…

Se você concorda comigo, assine esse abaixo-assinado. Senão concorda, bem… Continue se divertindo com uma turminha do barulho numa aventura eletrizante.

As opiniões contidas não representam a opinião do site; a responsabilidade é do autor da publicação.


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Marianne Wilbert

Jornalista, pós-graduada em mídias digitais.
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