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110 anos do Tratado de Petrópolis é tema de comemoração no Centro de Cultura Raul de Leoni

Em comemoração aos 110 anos da assinatura do Tratado de Petrópolis, o Centro de Cultura Raul de Leoni preparou uma programação diferenciada para esta terça-feira (19), a partir das 19h, no Cine Humberto Mauro. Será exibido o documentário “O Acre em uma mesa de negociação”, e após a exibição, acontece um bate-papo com o realizador do documentário feito para a TV Futura.

O Tratado

O Brasil comemorou em 1903 a assinatura do Tratado de Petrópolis, que pôs fim a sangrentos conflitos, estabeleceu definitivamente a fronteira com a Bolívia e incorporou oficialmente o território que viria a se transformar depois no estado do Acre. Petrópolis mais uma vez entrou para a história – não só do Brasil, mas desta vez para a da América do Sul – por conta da assinatura desse documento no dia 17 de novembro de 1903. O tratado foi firmado na casa do Barão do Rio Branco, então ministro do Exterior do governo brasileiro e articulador do acordo, por ele e Joaquim Francisco de Assis Brasil, representando o governo brasileiro, e pelo representante diplomático da Bolívia.

A História

No início do século XX, o Acre ainda era um território pertencente à Bolívia, mas ocupado apenas por seringueiros brasileiros que para lá foram se deslocando desde 1852. Eles pegaram em armas quando o país vizinho tentou recuperar a posse do território, 47 anos depois. Teve início aí uma série de conflitos entre eles e os dois governos envolvidos, além de três tentativas de proclamação da República Acreana por parte dos residentes, combatidas ora por um país, ora pelo outro.

Pelo Tratado de Petrópolis, o Brasil compensou financeiramente a Bolívia com 2 milhões de libras esterlinas (atualmente, cerca de 630 milhões de reais) e entregou algumas extensões de terras da fronteira do Mato Grosso, além de cumprir outras determinações. Construiu a estrada-de-ferro Madeira-Mamoré, com 400 km de extensão, para que a Bolívia tivesse uma saída em direção ao Oceano Atlântico. E cedeu passagem pelos rios, de acordo com um tratado de navegação e comércio que veio a ser assinado posteriormente, baseado no princípio de ampla liberdade de trânsito terrestre e navegação fluvial.

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