Publicidade Concer: Passarelas
Publicidade Concer: Passarelas
Agenda culturalEntrevistas

Sob Efeito se apresenta no Solstício do Som nesta quinta-feira

Da propaganda de uma rede de telefonia à gravação no estúdio do Detonautas, a banda Sob Efeito vem ganhando espaço, se consolidando no cenário musical petropolitano e atraindo fãs de todo o país. Com um show com covers e música própria, a banda consegue mobilizar a plateia e transformar a música no que ela deve ser: a chance para integração de pessoas com algo inexplicável, que só a música consegue atingir.

O Portal Acontece em Petrópolis entrevistou Raphael Curioni, vocalista da banda, onde ele fala sobre a carreira da Sob Efeito, do cenário da música em Petrópolis e do festival Solstício do Som, onde se apresentam nesta quinta-feira (12), às 21h.

Confira a entrevista abaixo:

AeP – Curioni, para começar, apresente a Sob Efeito para aqueles que ainda não conhecem e conte um pouco da trajetória da banda.

A Sob Efeito é uma banda de rock/pop que tem 12 anos de história. Bruno (guitarra), Guga (baixo) e Bernardo (bateria) são integrantes desde a primeira formação, e eu entrei há quase três anos, assumindo os vocais. A banda tem grande influência lá de fora, como por exemplo, Pearl Jam, Foo Fighters, Alice in Chains, RHCP, Audioslave; além de algumas nacionais, como Charlie Brown Jr., Detonautas, Skank e Paralamas. A banda se propõe a criar suas músicas passando algumas histórias dos integrantes, ou qualquer ideia que o instrumental da música passar para compor a letra. Tocamos covers e nossas composições.

AeP – A Sob Efeito, ao longo dos últimos dois anos, parece ter ganhado bastante espaço, primeiro com a música na propaganda da TIM, depois na gravação do estúdio do Fábio Brasil da banda Detonautas. Quais os próximos passos que a banda pretende dar para se firmar cada vez mais?

A banda busca conseguir alguns focos para solidificar o trabalho, mas ainda estamos caminhando. O comercial da TIM foi muito importante, tanto pelo que significa por si, quanto o que pode adicionar de currículo para banda e para mim. A gravação no estúdio do Fábio foi muito interessante, deu uma noção de que quem se empenha, quem se dedica e treina bastante, pode chegar na frente de um cara consagrado no cenário nacional e fazer um som competente ,sem deixar a desejar. Isso mostra que o lugar de onde você vem não faz diferença, só que as grandes cidades te oferecem mais espaço e divulgação.

Vamos seguir agora com o nosso projeto de gravar novas músicas (inclusive as que gravamos ao vivo no estúdio do Fábio) e tentar divulgar mais a banda com essas canções. O que for aparecendo de show que nos traga boa divulgação só nos auxilia mais.

AeP – Você é um cara que já está muito tempo com bandas em Petrópolis. Como você vê o momento atual da música e dos músicos em nossa cidade?

Acho que aqui é como qualquer outro lugar do país, mesmo… Existem muitos músicos bons, e um grande funil que acaba apertando esses músicos. Petrópolis tem muita tradição relacionada à música pela sua colonização, e o que isso deixou de marcado na cultura dcidade, mas eu não sei se há diferença com outros locais… Quando estamos inseridos em algum contexto, normalmente, temos a tendência a levar como referencial o que vivemos e não uma comparação exata com outros contextos. Aqui a cena está bem reduzida a acústico ou a locais que você tem que correr pra vender ingresso… A gente só conseguiria falar de uma cena se tivéssemos como mostrar o som sem ter obrigatoriamente que vender ou dar lucro para alguém.

AeP – O Solstício do Som tem sido um evento que tem, cada vez mais, se tornado a principal atividade musical da cidade, não só porque reúne músicos locais, mas porque também é uma chance de reunir músicos e amigos, ou seja, formar realmente algo que seria uma “comunidade”, um lugar onde as pessoas convivem. Qual a importância que você vê no evento para nossa cidade?

Recentemente até fiz uma referência pertinente sobre isso: fazer camisas do Solstício, porque se há alguma cena petropolitana, que é quando realmente as pessoas vão interagir, tocar e aparecer como músicos da cidade, essa cena é no Solstício. Lá todo mundo toca porque é algo que todos gostariam que tivesse sempre. Lá as pessoas tocam sabendo que estão sendo ouvidas e respeitadas, e que lá todo mundo que toca é importante e tem seu espaço. Usando Gestalt: o todo (Solstício) é maior do que a soma das partes (bandas).

AeP – É comum na Sob Efeito, um show muito próximo com o público. Vocês prepararam um repertório especial para o Solstício?

Acho que o especial para um show é trazer o que a banda tem de melhor, ou o que ela pode tentar fazer para movimentar mais o pessoal. Nisso vale tirar música nova, vale pegar as que você sabe que o pessoal está ali pra escutar. O repertório é importante, mas o que mais contribui para que o show seja especial é que o Solstício é um evento muito legal e isso anima a gente a fazer um show bem bacana.

 

Botão Voltar ao topo
error: Favor não reproduzir o conteúdo do AeP sem autorização ([email protected]).