A Arquidiocese do Rio de Janeiro anunciou o início do processo de beatificação do casal Zélia e Jerônimo, que juntos dedicaram suas vidas à igreja e à caridade.
De acordo com informações biográficas do casal, Jerônimo de Castro Abreu Magalhães e Zélia Pedreira Abreu Magalhães se casaram em 27 de julho de 1876, na Chácara da Cachoeira, na Tijuca. Eles tiveram 13 filhos, sendo que quatro morreram e nove se tornaram padres, frades e freiras.
Em Petrópolis, residiram no terreno em que atualmente funciona o Colégio Terra Santa. Mais tarde, se mudaram para perto do Relógio das Flores, e depois construíram um casarão na Rua Monsenhor Bacelar.
Um dos filhos do casal, frei João José foi quem construiu o Trono de Fátima para pagar uma promessa; o túmulo do frei está no próprio Trono de Fátima. A Congregação Mariana tem relatos de milagres e também faz campanha para a beatificação do frei João José.
Após a temporada em Petrópolis, o casal fixou sua residência na Fazenda Santa Fé, onde constituíram um lar cristão.
Na fazenda tinha uma capela, onde era possível encontrá-los rezando diversas vezes durante o dia, como também seus escravos, que só iniciavam o trabalho do dia após uma oração guiada por eles. Jerônimo e Zélia nunca trataram seus escravos como propriedades suas. Lá, eles viviam em liberdade e recebiam inclusive salário. Quando foi assinada a Lei Áurea foi assinada, eles a acataram e permitiram que os seus escravos continuassem a viver na fazenda.
A Arquidiocese do Rio de Janeiro criou uma página no facebook com fotos e a biografia do casal, além de informações sobre o processo de beatificação. Confira aqui.