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Comdim faz ação de repúdio na Praça Dom Pedro

Nesta sexta-feira (14),  o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (Comdim) realiza uma ação de repúdio a Portaria nº 1.253 do Ministério da Saúde (MS) que reduz o acesso das mulheres ao exame de mamografia. A mobilização acontece na Praça Dom Pedro, a partir das 9 horas, onde será realizado um abaixo assinado que será enviado ao Ministério da Saúde. O Comdim também enviará ao Ministério uma moção de repúdio pela publicação da portaria.

No texto do documento, o Ministério da Saúde restringe o repasse de verbas da união aos municípios para o exame bilateral das mamas, que será realizado apenas em pacientes na faixa etária de 50 a 69 anos. A medida contraria a Lei 11.664/08 que garante o acesso e o direito a mamografia a todas as mulheres.

 Na prática, a portaria retira o financiamento da mamografia de rastreamento para mulheres entre 40 e 49 anos deixando a critério dos municípios se estes irão pagar para rastrear câncer nesta faixa etária. Para essas mulheres, onde o índice da doença é maior, o Ministério da Saúde irá financiar apenas a mamografia unilateral (realizada em apenas uma mama).

 “O Ministério da Saúde está contrariando o direito de toda mulher para a detecção precoce do câncer de mama. Além desse ato contra a vida, a portaria onera os municípios. Se hoje em dia o índice da doença é alto, mesmo com a realização do exame bilateral, com essa determinação pode haver um crescimento no número de casos”, destacou a presidente do Comdim, Luciane Bomtempo.

Desde abril de 2013, quando foi inaugurado o aparelho de mamógrafo no Hospital Alcides Carneiro (HAC), qo número de exames realizados no município vem crescendo a cada mês. Entre abril de dezembro do ano passado foram 761 mamografias.

 “Não existe fila para a realização do exame no município, pelo contrário estamos com vagas sobrando no Hospital Alcides Carneiro”, informou o secretário de Saúde, André Pombo, explicando que das 400 vagas disponibilizadas por mês no HAC cerca de 200 são utilizadas. “Estes dados tranqüilizam o município, que cumpre o seu papel de prevenção, porém, a portaria pode mudar essa realidade”, disse o secretário.

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