Nesta última terça-feira (18), sete agentes da Secretaria de Proteção e Defesa Civil realizaram novas vistorias no bairro Ingá, na Posse, onde há riscos de queda de blocos rochosos. Os desplacamentos começaram na noite de quinta-feira (13) e logo depois a Defesa Civil interditou preventivamente sete imóveis, sendo quatro em caráter provisório.
Na segunda-feira (17), os agentes reforçaram a sinalização da área interditada, com faixas e placas, para evitar que moradores e curiosos fiquem em risco. É fundamental que as orientações da Defesa Civil sejam respeitadas. O secretário de Proteção e Defesa Civil, Rafael Simão, defende que, para deixar Petrópolis cada vez mais segura em relação aos riscos naturais, é preciso que o poder público e a população atuem juntos.
“No momento em que as sete casas foram interditadas, todos os moradores foram informados pela Defesa Civil. Não vale a pena colocar a sua vida e a de familiares em risco. Então é importante que esses moradores só voltem a essas casas se houver autorização da Defesa Civil. Não há como dizer quando a rocha irá se estabilizar, já que novos desplacamentos provocam novas instabilidades”, disse o secretário Rafael Simão.
Os desplacamentos são consequência de um processo natural. O mais provável é que tenham acontecido por causa da variação térmica e do desgaste natural da rocha. A dilatação e a contração, com o passar do tempo, fizeram com que as lascas se soltassem. Partes maiores de rochas ainda podem se desplacar e essa movimentação vai continuar até que a natureza encontre o equilíbrio.
A Secretaria de Proteção e Defesa Civil isolou a área e continua acompanhando a situação do Maciço Rochoso da Posse, com constantes vistorias técnicas realizadas por geólogos. Neste momento, são sete imóveis em áreas de risco, mas o cenário poderá mudar nos próximos dias.
A Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Setrac) também está fazendo o atendimento social das famílias desses imóveis para que todas recebam assistência da Prefeitura. A Defesa Civil recomenda que os moradores de regiões próximas à área interditada fiquem atentos e, no caso de novos desplacamentos, procurem locais seguros imediatamente e liguem para 199, solicitando vistorias. A ligação e o serviço são gratuitos.
