Nesta última terça-feira (25), o Conselho Municipal de Transportes (Comutran), cujos membros são formados pela sociedade civil e governo condicionaram o reajuste da tarifa para 2,80 à integração total do sistema. A decisão será encaminhada ao prefeito Rubens Bomtempo, que anteriormente já havia declarado que acataria com a decisão do Comutran.
O reajuste leva em consideração a inflação medida pelo INPC – mesmo índice já aprovado pela Câmara de Vereadores em outras situações, como o de revisão dos valores do IPTU – e o menor dentro dos cálculos inflacionários. Para que a integração total aconteça, o presidente do Comutran, Gilmar de Oliveira, acredita que as concessionárias de transporte público no município necessitem de 15 dias para adequações no sistema, como a bilhetagem eletrônica. O novo valor da tarifa só entra em vigor após estas operações.
Os conselheiros encaminharam seis propostas para votação: 1) Não ao reajuste (nenhum voto); 2) Reajuste para 2,82, de acordo com relatório técnico da CPTrans (sete votos); 3) Reajuste de 3,13 proposto pelas próprias empresas de transporte público (nenhum voto); 4) Proposta da Câmara de Vereadores de adiar a votação até o resultado de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (oito votos); 5) Proposta de um representante da sociedade civil de reajuste para 2,80 condicionado a 100% de integração no sistema (13 votos); 6) Adiamento da decisão para a reunião ordinária do Comutran do mês de abril (dois votos). A quinta proposta obteve a maioria dos votos.
