Reinaugurada no último sábado (29), a reforma da Praça da Liberdade, que durou seis meses, teve parte de seu custo financiado com recursos do Ministério do Turismo, cuja verba era carimbada, ou seja, só poderia ser usada em ações em prol do turismo na cidade. O valor total foi de quase R$ 2 milhões, considerando o valor de R$ 1.102.502,00, somado ao custo da iluminação, de R$ 799.999,00.
Dentre as modificações, destaca-se a nova iluminação e o piso que foi nivelado de forma a facilitar o vai e vem das pessoas, incluindo mães com carrinhos de bebê, idosos e portadores de deficiência. Além disso, o local passa a contar com uma Rede WiFi, que também foi instalada em outros pontos da cidade, como: nas praças Dom Pedro, dos Expedicionários e de Visconde de Mauá; além do Theatro Dom Pedro, na Rua do Imperador (até o Obelisco), no Palácio de Cristal e no Paço da Koeler.
A reforma também preservou as características históricas da praça, que teve, em 1886, o paisagismo desenhado pelo botânico francês Auguste Glaziou. Embora obras posteriores tenham mudado detalhes do desenho original, espaços como o coreto e a ponte de madeira foram mantidos até hoje. Nos jardins, as palmeiras foram preservadas e ganharam flores, como: azaleias, pingos de ouro, clorofitos, bromélias e lírios. O palco foi refeito e, agora, terá programação permanente, como a retomada do Projeto Cinema na Praça, cuja primeira sessão foi no domingo (30) e na próxima semana, o projeto será levado ao Independência, com exibição de filme às 17h30 na Escola Municipal Alto Independência.
Veja o antes (à esquerda) e o depois da praça (fotos do Luiz Antonio do Amaral):
