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Comissão Especial de Acompanhamento das Chuvas se reúne com o Inea

Nesta semana, a Comissão Especial de Acompanhamento das Chuvas de 2011 se encontrou com técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e com as empresas responsáveis pelas intervenções apresentassem os projetos dos Parques Fluviais (Projeto Rios da Serra), que serão construídos ao longo do Vale do Cuiabá.

Na ocasião, o vereador Silmar Fortes destacou a falta, mais uma vez, de um representante da prefeitura.“Mais uma vez não contamos com a presença de um representante do poder Executivo. A maioria dos assuntos que são abordados tem a participação direta da prefeitura, e a ausência deste poder prejudica a solução de demandas apresentadas nos encontros. Mesmo com esse entrave, as reuniões são muito propositivas e estamos avançando para resolver as questões que afligem a região do Vale do Cuiabá”, avaliou.

O representante do Inea, João Grilo Carletti, informou aos presentes que realizou reuniões com as secretários do município e que os projetos do Cuiabá 3 e do Skate Park já estão em fase de aprovação na Caixa Econômica Federal. Também disse que tão logo esse processo esteja concluído, irá organizar uma Audiência Pública para que a sociedade tome conhecimento dos projetos.

Já a representante do Ministério Público do Rio de Janeiro, Zilda Beck, reforçou a ideia da realização de uma Audiência Pública promovida pelo Inea e afirmou ser favorável à construção dos parques fluviais, desde que as obras tenham sustentabilidade e sejam garantidas, para que não haja novas ocorrências em pouco tempo e os problemas recaiam na população.

O representante do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), Adacto Ottoni, questionou a falta de um projeto de recomposição da mata ciliar ao longo do leito dos rios que cortam o Vale do Cuiabá. Os técnicos das empresas e do Inea responderam que pode existir uma margem para modificações, com a inclusão de propostas que possam angariar melhorias à região.

A integrante da comissão, Rafaela Facchetti, apresentou um relatório fotográfico com problemas relacionados às intervenções nas calhas dos rios, com a queda de pedras no curso d’água. “Em nenhum momento eu quero desqualificar o projeto, mas precisamos ter a certeza que todas as intervenções que estão sendo feitas terão condições de aguentar uma forte chuva que eventualmente possa acontecer”, conclui.

Para atender a solicitação da comissão, será feito um laudo geotécnico e hidráulico para averiguar a atual situação das obras de revestimento nas calhas dos rios, que será entregue a todos os participantes da comissão no prazo de 30 dias, que será realizada pela empresa Cohidro. A próxima reunião está marcada para o dia 13 de maio.

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