A ansiedade é um estado que vem derivado da emoção e do medo. Sempre que sentimos medo resulta um estado de ansiedade. A intensidade varia conforme o grau do medo.
É um sinal de alerta que nos mantém criando em nosso corpo um estado de vigília, por meio da liberação de adrenalina.
Trata-se de uma defesa que se expressa na fuga do contato com o momento presente, que se torna bastante ameaçador. Com o medo do que já aconteceu, não consegue permanecer responsavelmente no presente. É um processo de reações de espelho das reações futuras.
Torna-se um sintoma quando começa a inibir o pensamento e a perturbar as atividades normais no dia a dia.
Os sintomas físicos mais comuns são: dores de cabeça, espasmas no pescoço, dores nas costas, punhos apertados, incapacidade de relaxar, boca seca, tonturas, diarreias, náuseas, mudança de apetite, irritabilidade, problemas com sono, gerando uma vigília constante durante o sono; vertigem e sensação de cansaço.
Os distúrbios de ansiedade são comuns e afetam cerca de 4% da população, entre homens e mulheres, sobretudo adultos jovens. A hereditariedade é um fatos contribuinte.
O tratamento é mais eficaz quando há uma razão identificável. A terapia de apoio psicológico, assim como os medicamentos ansiolíticos e uma alimentação adequada são formas de obter um resultado satisfatório durante o tratamento.
Sheila Amaral Soares é psicóloga clínica formada pela Universidade Católica de Petrópolis e pós-graduada em psicopedagogia. Atualmente, ela trabalha pela Unimed e também atende pacientes em sua clínica particular.
