Já que conhecemos os sistemas de controle da luz, mas precisamos entender mais uma coisa. Algumas pessoas enfrentam bem qualquer luminosidade, outros precisam se defender com óculos escuros porque possuem muita sensibilidade à luz e você já deve ter visto outros que fazem sombra com a mão na testa e até fecham um pouco os olhos buscando encontrar a melhor condição para descortinar algum assunto.
A câmera possui um instrumento de medida da luz que é o fotômetro. Ele é responsável por enxergar a quantidade de luz refletida pela cena que desejamos fotografar e buscar a melhor combinação entre obturador e diafragma, capaz de saturar o sensor da máquina com todos os detalhes.
O fotômetro se baseia em uma grandeza conhecida como ISO, que define a sensibilidade de trabalho do meu sensor, e o fotógrafo deve ajustá-lo de acordo com a quantidade de luz da cena que vai capturar.
Para cenas em luz diurna e clara deve-se usar ISO de 80 a 200 e, para cenas com menor luminosidade, convém aumentar o valor para um melhor registro do assunto.
As modernas câmeras digitais possuem seu sistema de disparo integrado ao fotômetro e, só após a leitura que ele executa, o sistema é liberado para o disparo. É possível executar estes ajustes de forma manual, obtendo variações nos tons e matizes bem como em detalhes do assunto. As câmeras digitais em sua maioria possuem um dial de ajuste com as letras P, S, A, e M, para a maioria dos fabricantes. Elas são reponsáveis pelo ajuste e modo de trabalho do fotômetro e através deles você permite que a câmera governe o obturador, o diafragma ou os dois ,e na letra “M”, o ajuste é totalmente manual.
É possível, na maioria das câmeras, o ajuste de ISO automático em que o equipamento se ajusta para cada luminosidade que vê a sua frente a exemplo do que acontece com nossa Íris.
Sabendo o significado das letras chegou a hora de se arriscar praticando e conseguindo boas imagens. Faça acontecer e nos encontraremos por trás da câmera no próximo artigo!
Moisés Pregal é repórter fotográfico e professor universitário. Atualmente, ministra cursos no Senac e na Graph-it. Em sua carreira passou por grandes jornais, como O Dia onde ficou por 12 anos. Na Tribuna de Petrópolis, ele trabalhou 9 anos e ficou 4 na Revista Veja e Veja Rio. Além disso, o repórter fotográfico já teve fotos publicadas no Correio Braziliense, Zero Hora RS e jornal O Globo.
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