O prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo, decretou luto oficial por três dias pela morte do ex-prefeito Paulo Rattes, na madrugada da sexta-feira (18 de abril), aos 80 anos. O corpo foi velado no Palácio Sérgio Fadel, sede da Prefeitura e de lá, seguiu para o Rio, onde foi cremado, no dia seguinte.
“Paulo Rattes jamais será esquecido. Dedicou mais de 50 anos de sua vida à causa pública e tinha uma enorme preocupação com a população mais carente. Foi um dos maiores defensores da democracia, da participação popular, e serviu de inspiração para as gerações seguintes na luta por um país melhor. Foi, por três vezes, prefeito da cidade, contribuindo de forma
significativa para o desenvolvimento socioeconômico do município. Seu legado é incontestável. Paulo Rattes será, para sempre, prefeito de Petrópolis”, destacou Rubens Bomtempo.
Rattes estava internado há cerca de 30 dias no Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, no Rio de Janeiro. Considerado um dos principais articuladores políticos da cidade, o advogado e engenheiro agrônomo teve uma longa carreira. Começou em 1967 como vice-prefeito de Petrópolis (no governo Paulo Gratacós). Depois, foi prefeito da cidade por três mandatos (entre
1969 a 1971, 1973 a 1977 e, por último, 1983 a 1988). Foi, também, deputado federal (entre 1979 e 1983, em 2003 e 2009). Integrou a equipe do governo estadual, como secretário de Governo, na gestão de Moreira Franco e, depois, de Rosinha Garotinho.
Casado com a ex-deputada federal Ana Maria Rattes, Paulo Rattes deixa três filhos (Cláudio Rattes, José Scorzelli Rattes e Adriana Rattes, atual secretária de Cultura do Estado do Rio de Janeiro) e seis netos.
