Foto: Ari Gomes
por Roberto Márcio
O Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) pode julgar nesta semana a súmula da arbitragem do jogo não realizado no domingo (25), entre União de Marechal e Serrano, válido pela penúltima rodada da fase turno do Campeonato Estadual da série C.
A partida não foi realizada por conta das péssimas condições do estádio Osmário Castelar Filho, em Nova Iguaçu, onde a arbitragem identificou uma série de problemas no local, tais como: o gramado ruim, venda de bebida alcoólica, público no local e nas duas traves pintadas de verde.
O estádio – vetado pela Federação de Futebol do Rio – gerou polêmica. Apesar disso, o time do Serrano entrou em campo normalmente e aguardou apenas a arbitragem dar o ok para encerrar a partida.
Ouvido pelo Acontece em Petrópolis, o ex-vice jurídico do Serrano e representante do esporte na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Paulo Roberto Catramby, acredita que a tendência dos juízes do TJD é dar os pontos ao clube de Petrópolis.
“O erro cometido foi do mandante do campo,ou seja, do União Marechal que não deu condições de jogo. Portanto, será muito difícil o Serrano perder os pontos”, afirmou o advogado.
Embora haja a iminência do ganho dos pontos, o técnico do Serrano, Edi Carlos, afirmou que está preocupado com as duas semanas sem que a equipe tenha entrado em campo. Vale lembrar que o azul e branco folgou na rodada retrasada e, no domingo, não atuou por ordem da arbitragem.
No próximo domingo (1º), pela última rodada do turno, o Serrano terá um jogo difícil no estádio Atílio Marotti: vai encarar o Tanguá (Gonçalense), a partir das 15 horas. O rival serranista aplicou uma goleada, no outro jogo do grupo B, por 5 a 0 sobre o Rubro Social.
