Foto: Reprodução
Após meses de espera, finalmente pude ver Hazel (Shailene Woodley) e Gus (Ansel Elgort) ganharem vida nas telonas. E em se tratando de uma adaptação, posso afirmar que os leitores ficarão muito satisfeitos com o resultado.
O diretor Josh Boone conseguiu um grande feito: transpor para as telas, o que sentimos com a leitura. Cada cena nos remete imediatamente a um momento do livro, como: o encontro de Hazel e Gus, a viagem para Amsterdam, o encontro com Peter Van Houten e, principalmente, o desfecho da história. E tudo isso embalado por uma bela trilha sonora, que traz artistas como Ed Sheeran (All of the stars), Birdy (Not about angels) e One Republic (What you wanted).
Além disso, os diálogos inteligentes e perspicazes, da obra de John Green, foram mantidos na íntegra e o filme mantém o tom leve e descontraído do livro, sem apelar para um dramalhão cujo objetivo seja apenas fazer com que as pessoas se debulhem em lágrimas.
Contudo, até pela temática da história (leia a sinopse abaixo), é inevitável não chorar. Em determinadas cenas, só se escutava tosses que tentavam disfarçar as lágrimas que rolavam no escuro.
Mas o que mais comove são os diálogos doces em momentos cruciais. É a dor que, desde o início, eles a sabem inevitável, mas mesmo assim escolhem vivê-la, porque “não dá para escolher se você vai ou não vai se ferir neste mundo, mas é possível escolher quem vai feri-lo”.
O filme está em cartaz no Cinemaxx Mercado Estação, com sessões dubladas às 14h, 16h20, 18h40 e 21h. A classificação é 12 anos.
Sinopse: Diagnosticada com câncer, Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley) se mantém viva graças a uma droga experimental. Após passar anos lutando com a doença, a jovem é forçada pelos pais a participar de um grupo de apoio e logo conhece Augustus Waters (Ansel Elgort), um rapaz que vai mudar completamente a sua vida.
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