Fotos: Marianne Wilbert
O evento “Baladinha” estreou no último sábado (9) no Clube Petropolitano, e além do DJ Felipe Nunes e de um set de DJ e Live Sax, com David RF e Breno Morais, a banda Jamz foi a principal atração da noite.
Como o evento estava marcado para começar às 22h, muitas pessoas pensaram que o show da Jamz que iria começar nesse horário, o que causou vaias da plateia, já que os meninos só subiram ao palco à 1h40 da manhã. Contudo, o organizador do evento explicou no palco que a ideia da “Baladinha” é justamente o de proporcionar uma noite com atrações, em que as pessoas possam ficar e curtir até às 3h, 4h da manhã, com DJs antes e depois do show principal.
Quando William Gordon, Pepê Santos, Paulinho Moreira e Gustavo Tibi subiram ao palco, até os que estavam até então satisfeitos com o horário se satisfez com o som de qualidade da Jamz, refletido em seu repertório variado e contemporâneo, que contemplou nomes como Beatles, Daft Punk, Stevie Wonder, Michael Jackson, entre outros, além de composições próprias, como “Insano”, que foi cantada fielmente pelo público.
O show contou ainda com a participação da cantora Izzy Gordon e do petroplitano Rik Oliveira, já conhecido na noite petropolitana como vocalista da banda Tokaia.
Após o show, já com uma fila grande de fãs se formando para conhecê-los, conversei rapidamente com o meninos em entrevista que segue abaixo, na íntegra:
Vocês se conheceram ao tocarem na banda do Sam Alves?
William Gordon: A gente se conheceu em datas diferentes. Pepê é meu irmão, eu o conheço desde que nasci (risos). O Gustavo acabou conhecendo o Pepê que me chamou para vir para Rio de Janeiro e começamos a tocar com vários artistas, antes mesmo do Sam Alves (vencedor da segunda edição do programa The Voice), ao longo de 2013. Nesse ano nós recebemos o convite para tocar com o Sam e soubemos das audições do programa…
Então vocês montaram a banda para o programa…
Paulinho Moreira: Sim, embora já tocássemos juntos há dois anos.
Como o Gustavo Tibi é petropolitano, gostaria de saber como era a vida de músico aqui na cidade, antes do SuperStar (programa da Rede Globo que revelou a banda)?
Gustavo: Foi difícil, eu morei em Petrópolis uns 17, 18 anos e assim que acabei o colégio fui para o Rio, mas a partir dos 12 eu já me apresentava regularmente aqui na cidade com algumas bandas daqui, e era puxado porque, às vezes, eu tocava umas três horas para ganhar R$ 100,00. Mas foi uma escola excelente, graças a Deus a gente vai evoluindo, eu conheci essa galera e as coisas agora estão dando certo.
O Rik Oliveira, da Tokaia, tocou com vocês no show da Bohemia e participou hoje novamente. Vocês tem algum projeto juntos?
O Rik é um irmão nosso, estávamos sempre nos encontrando no Rio, e até aqui em Petrópolis, sempre que eu podia eu ia tocar com ele… O Rik é um gênio.
Paulinho: Ele é um ídolo.
Além do grande reconhecimento após o programa, o que mudou na rotina de vocês? Ainda mantém outros empregos, estudam?
Gustavo: A gente parou tudo o que a gente estava fazendo, os projetos paralelos, para dedicação total à Jamz. A gente está gravando CD, então está uma correria para entregá-lo no prazo que a Som Livre pediu…
Quando que sai o CD?
Gustavo: O CD sai em outubro e vai se chamar “Insano”.
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