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Educação

FAETERJ Petrópolis lança projeto de metareciclagem de sucata tecnológica

A FAETERJ Petrópolis deu início ao Projeto “Metareciclagem: Tecnologia, Sustentabilidade e Arte”, que envolve professores e estudantes da universidade na criação da identidade visual do campus formada a partir de sucata tecnológica, contemplando as instalações internas e o muro da unidade. O projeto se desenvolve no âmbito da Agenda 21 (planejamento de práticas sustentáveis) da instituição e é coordenado pelo Professor Marcelo Cocco Barçante, que também é artista plástico.

“Os monitores, por exemplo, vão virar floreiras, lixeiras e arandelas. Teclados vão compor árvores tecnológicas. É importante ressaltar que serão usados materiais cujas possibilidades de uso foram esgotadas. Outro ponto fundamental é que o objetivo do projeto vai além do aspecto decorativo: queremos fazer com que os alunos e a sociedade pensem sobre a questão do lixo tecnológico”, afirmou Lucimar Cunha, diretora do IST – Instituto Superior de Tecnologia de Petrópolis.

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Segundo dados da ONU, são descartados, anualmente, cerca de 100 mil toneladas de equipamentos eletroeletrônicos no Brasil, uma média de 3 kg por habitante. “Como a produção de lixo eletrônico é constante e cada vez maior, a nossa ideia é fazer com que o Projeto de Metareciclagem seja permanente e faça parte do cotidiano da instituição. Para isso, serão feitas diversas oficinas e está prevista a criação de um laboratório de Metareciclagem e de um Museu de Tecnologia”, comentou Lucimar.

O projeto também permitiu a ampliação do uso das dependências da FAETERJ, onde, além do IST, também funciona o CPTI – FIC, já que foram desocupadas quatro salas repletas de sucata tecnológica. Mesmo com tanto lixo eletrônico, a FAETERJ precisou fazer uma campanha para arrecadar mais peças para o Projeto e, por isso, recebeu, em processo intermediado pela ONG PC Vida, materiais eletrônicos de parceiros como Águas do Imperador, Casa da Cultura, FAETEC, LNCC, Orange, Prefeitura, Provider, PC VIDA (ONG) e UCP e também de alunos, professores e sociedade civil.

Alinhado com modernas práticas sustentáveis, o Projeto procura abranger todas as formas de reciclagem e reutilização dos lixos eletrônicos. “O que não tiver como reaproveitar, como o tubo de imagem do monitor, por exemplo, será enviado para uma empresa que recicla esse tipo de material”, afirmou Abner Feital, gestor tecnológico da FAETERJ, que também comentou sobre outras práticas que serão contempladas dentro do instituição. “Estamos melhorando não só a destinação do lixo, mas também processos internos através da redução de energia elétrica e reutilização de água, para que tenhamos uma escola verde. Esse assunto já deixou de ser uma coisa de terceiro setor ou de pessoas envolvidas com o meio ambiente, para se tornar uma obrigação legal, já que isso está previsto lei de resíduos sólidos do novo Plano de Saneamento”, finalizou.

*Crédito (Imagem principal: Simone Sattler)

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