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Cidade

Órgãos unem forças para prevenir queimadas em Petrópolis

Na última sexta-feira (29), os órgãos relacionados à prevenção e à resposta às queimadas na cidade se reuniram na Secretaria de Proteção e Defesa Civil, para dar início à elaboração de um Plano de Contingência específico para os incêndios florestais. A proposta é promover uma integração entre diversos órgãos para coibir as queimadas, conscientizar a população sobre os problemas causados por esse tipo de incêndio e agilizar a resposta do poder público a cada evento.

Na semana passada, cerca de dez hectares – o equivalente a dez campos de futebol – da região do Taquaril, na Posse, foram devastados por uma queimada. Houve também queimada na região de Nogueira. O incêndio florestal, além do prejuízo ambiental, representa risco para a saúde da população e para a estrutura de residências. Além disso, a queimada ainda gera risco de deslizamentos no caso de chuvas, já que devasta a vegetação, retirando a proteção do solo.

“Esse planejamento específico para queimadas é para coibir cada vez mais essa prática no nosso município. Assim, melhoramos o combate, a fiscalização, a conscientização da população e o treinamento dos órgãos envolvidos. Colocar fogo nas matas é crime ambiental. A lei federal 9.605, de 1998, prevê prisão de dois a quatro anos e multa para quem provocar incêndio em mata ou floresta”, disse o diretor operacional da Secretaria de Proteção e Defesa Civil, Ramon Camilo.

Estavam presentes na reunião representantes da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar, do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), da Rede Operações de Emergência de Radioamadores (Roer) e do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso). Nova reunião será realizada em outubro e outros órgãos também serão chamados.

“Vamos pegar o planos de contingência que já existem em cada órgão e produzir um plano de ação único, integrando os órgãos. Não podemos atuar de forma isolada, mas em conjunto. Caberá à Defesa Civil o planejamento, a articulação e a coordenação das ações”, disse o diretor administrativo da Defesa Civil, Gileno Alves.

O chefe da Reserva Biológica de Araras (Rebio-Araras) do Inea, Ricardo Ganen, destacou o avanço que representa para o município a integração entre órgãos para a prevenção de queimadas. “A Defesa Civil está deixando de atentar só para os efeitos das águas e voltando atenções também para o fogo. Hoje a Defesa Civil tem estrutura. Na sede antiga, no Campo do Serrano, não havia recursos materiais nem humanos. Era apenas o esforço dos servidores”, disse Ricardo.

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