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Educação

Servidores da Educação que faltarem ao trabalho por paralisação terão dias descontados

Foi confirmado, nesta segunda-feira (1), que os servidores da Educação que faltarem o trabalho em adesão à paralisação terão os dias descontados dos vencimentos. A medida tem como principal objetivo resguardar alunos, pais e responsáveis, que têm na escola endereço seguro para as crianças e estão sendo diretamente prejudicados pelo movimento. O governo municipal já iniciou o levantamento de profissionais em estágio probatório, a fim de verificar se algum deles está participando das paralisações.

“Sempre estivemos abertos ao diálogo. Por inúmeras vezes sentamos com os representantes da categoria, incluindo os representantes do Sindicato Estadual de Educação (Sepe), a fim de discutir melhorias para os profissionais. Sempre entendemos que, para garantir um ensino de qualidade aos nossos alunos, temos que valorizar os profissionais que atuam na rede. Nos surpreendemos ao perceber que a mesa de negociações estavam sendo usados de forma a estimular um verdadeiro embate político. Não queremos isso. Queremos discutir propostas que possam ser concretizadas, sem promessas intangíveis”, disse a secretária Mônica Freitas. A politização da pauta está levando o governo, agora, a buscar outros interlocutores com a categoria. “Pedimos que todos tenham bom senso. O diálogo tem que ser feito de forma responsável e levando em conta a Lei de Responsabilidade Fiscal, que nos impõe limites orçamentários”, concluiu.

A Secretaria de Educação já oficiou o Ministério Público sobre a paralisação dos profissionais da categoria organizada pelo Sepe na última semana. O movimento, na última quarta-feira, surpreendeu os pais, alunos e também representantes da secretaria, que mantinham diálogo permanente com o grupo. Havia, inclusive, um grupo de trabalho formado por representantes do governo municipal e do Sepe para discutir melhorias para os profissionais. Deste grupo saiu, no dia 15 de julho, acordo prevendo várias medidas, entre elas a realização de estudos, em andamento, prevendo, por exemplo, a reformulação do documento de porte e concurso de remoção.

Segundo levantamento da secretaria, o ato liderado pelo Sepe na última semana afetou o funcionamento de 17% das unidades educacionais do município – sendo Centros de Educação Infantil a grande maioria.

Uma audiência pública foi marcada para a próxima quinta-feira (4), na Câmara Municipal, às 14h, para debater as reivindicações do Sepe. A categoria reivindica o cumprimento da lei de 1/3 para planejamento de aula, a redução da carga horária dos funcionários administrativos de 40h para 30h semanais, melhorias nas condições de trabalho nas unidades escolares, a necessidade de realização de concurso público para a educação e os convênios da rede municipal.

Um Comentário

  1. muita sacagem pois ja recebem pouco e ainda nao tem nem direito de ir pra rua se manifestar, credo petropolis ta perdida mesmo!!
    deputados sacanas .. nao servem pra nada nesse cidade o prefeito entao nem se fala. ‘-‘

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