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Cidade

Falta de acessibilidade causa transtornos para pessoas com deficiência em Petrópolis

Com o objetivo de discutir a necessidade de inclusão social para quem tem alguma limitação, neste domingo (21), o Brasil celebrou o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência. Em Petrópolis, a data foi lembrada em uma ação de conscientização no calçadão do Cenip, realizada em 19 de setembro, que incluiu música, literatura e orientações prestadas a quem passava por estandes das seis entidades participantes (Setrac, SOS Vida, Instituto Emmanuel, Comac, Projeto Eficientes e Associação Pró-Deficiente). No fim do dia, o Coral dos Anjos encerrou as atividades com uma apresentação musical. O evento foi promovido pela Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Setrac).

Apesar dos esforços de entidades e pessoas que lutam pela causa de pessoas com deficiência, acessibilidade ainda é uma palavra distante da realidade do município.  No mês passado, o Portal Acontece em Petrópolis recebeu uma reclamação da leitora Gabriela Pinto, na qual ela falava das dificuldades enfrentadas para levar seu amigo Pedrinho,  que nasceu com paralisia cerebral e é cadeirante, a uma lanchonete de fast-food, na Rua do Imperador. “Como o Pedro já fez tratamento no instituto dessa lanchonete, fomos lá comprar um sanduíche para ajudar a campanha, mas o estabelecimento não possui elevador. Com isso, pessoas como o Pedro não tem como ir ao segundo andar para lanchar”, contou Gabriela.

Semanalmente, o Portal Acontece em Petrópolis recebe dezenas de reclamações que contribuem para o cenário de falta de acessibilidade: calçadas esburacadas, carros estacionados em locais irregulares, faltas de rampas de acesso, entre outros problemas. Na última reclamação recebida sobre o tema, a leitora Maria Cláudia informou que um cadeirante não conseguiu embarcar num ônibus da linha 700, Itaipava, pois o equipamento de acesso  não funcionou. “Essa foi a primeira vez que presenciei a necessidade da utilização desse recurso, mas confesso que foi decepcionante. Apesar da boa vontade do motorista e da cobradora, não foi possível que o rapaz embarcasse. O cadeirante agradeceu e disse que esperaria o próximo ônibus”, afirmou.

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