Publicidade Concer: Resposta às chuvas em Petrópolis
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Cidade

Órgãos se reúnem para debater ações de resposta a fortes chuvas no município

Na última terça-feira (30), em reunião realizada na Casa Visconde de Mauá, representantes de 32 órgãos se juntaram para debater as ações de resposta a fortes chuvas em Petrópolis. Cada órgão apresentou os recursos humanos e materiais que poderá dispor no caso de um desastre das chuvas no município, além de apontar o apoio que precisará de outras entidades. A reunião foi um preparatório para o simulado do Plano de Contingência de Petrópolis, que terá data marcada na próxima semana. Na ocasião, os órgãos irão simular um desastre das chuvas na Estrada da Saudade, apontando o que farão em cada situação.

O simulado do Plano de Contingência de Petrópolis terá como objetivo identificar erros, para que sejam corrigidos. “Será a hora de errar. Nesse simulado, veremos que órgão poderia ter agido diferente, como teria sido melhor para a população, entre outros ajustes que deverão ser feitos. Essas correções serão levadas para o Plano de Contingência, que foi apresentado pelo prefeito Rubens Bomtempo em dezembro e que será aprimorado a cada ano”, disse o secretário de Proteção e Defesa Civil, Rafael Simão.

“Não tem como a Polícia Militar, a Defesa Civil e outros órgãos atuarem de forma independente. Com um sem o outro, o serviço fica incompleto”, comentou o representante da Polícia Militar,  1º tenente Alexandre Rocha.

Participaram do encontro de terça-feira: Comdep; Secretaria de Obras; CPTrans; Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Produção; Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Setrac); Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Secretaria de Ciência e Tecnologia; Secretaria de Administração e de Recursos Humanos; Procuradoria Geral do Município; Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico; Secretaria de Saúde; Fundação de Cultura e Turismo; Guarda Civil; Instituto de Previdência e Assistência Social dos Servidores Públicos do Município (Inpas); Secretaria de Educação; CEG; DTCEA-PCO (Cindacta 1); empresa Gridlab (manutenção das sirenes); OI; Ampla; 32º Batalhão de Infantaria Motorizado (32º BITmz); Polícia Militar; Polícia Rodoviária Federal (PRF); Corpo de Bombeiros; Concer; Rede de Operações de Emergência de Radioamadores (Roer); DGDec-Redec I; Águas do Imperador; Cruz Vermelha; Comando de Bombeiros de Área Serra (CBA II); e Serviço Geológico do Estado do Rio (DRM).

jicaJica irá orientar Defesa Civil na produção de novos protocolos de acionamento de sirenes

Na sede do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), em São José dos Campos, também nesta última terça-feira (30), a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) anunciou que irá orientar os municípios de Petrópolis, Nova Friburgo e Blumenau (SC) a produzirem novos protocolos de acionamento de sirenes no caso de chuvas fortes. Hoje nas três cidades, há um protocolo geral, para todo o município, baseado nos índices pluviométricos, independentemente do bairro. Com a proposta da Jica, cada região terá um protocolo específico, ou seja, serão considerados as características do solo e o padrão construtivo do bairro, além da intensidade das chuvas, para o acionamento das sirenes do Sistema de Alerta e Alarme.

No evento, o engenheiro civil japonês Hydeyuki Iwanami, consultor da Jica, mostrou como é o protocolo de acionamento das sirenes no Japão, desde o momento em que os agentes da Defesa Civil local são mobilizados até a emissão dos alertas para as comunidades. No país, o protocolo leva em consideração as características locais.

Iwanami dará início ao novo protocolo em Petrópolis, tendo como base as chuvas de março de 2013. A Secretaria de Proteção e Defesa Civil disponibilizará a ele dados do registro de ocorrência, com informações sobre hora e local de deslizamentos. O engenheiro da Jica cruzará esses dados com os de órgãos estaduais, como o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), sobre os índices pluviométricos em cada bairro a cada hora. Com isso, ele fará uma média de quantos milímetros é preciso chover para haver deslizamentos em cada comunidade. A partir desse levantamento, a Secretaria de Proteção e Defesa Civil irá elaborar o novo protocolo, acrescentando mais informações.

No encontro no Cemaden, a Defesa Civil estava representada pelo diretor técnico, engenheiro Ricardo Branco, e pelo chefe do Sistema de Alerta e Alarme, Vitor Júnior.

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