por Nathalia Pinho
Existem vários tipos de óleos e gorduras no mercado, cada um com uma proposta diferente. Alguns prometem melhorar o sabor dos alimentos, enquanto outros garantem melhorar a saúde e promover até mesmo o emagrecimento. Mas, qual é o mais saudável realmente? Qual o melhor custo benefício ? Qual a melhor forma de usar?
Primeiro vamos enumerar aqui alguns tipos de óleos mais comercializados: temos os óleos de origem vegetal como azeite, óleo de canola, milho, girassol, soja, margarina e o óleo de coco. Existem também os de origem animal como a manteiga.
O que irá definir a qualidade da gordura é se ela é saturada ou insaturada. As insaturadas são as mais saudáveis: aquelas normalmente de origem vegetal (exceto o óleo de coco e a margarina). Dessa forma o óleo mais saudável é o azeite (sempre extravirgem). Ele ajuda no aumento do colesterol HDL (bom) e promove a redução do colesterol LDL (ruim). Porém, ele é mais sensível ao aquecimento e deve-se sempre utilizá-lo frio ou apenas aquecê-lo em baixas temperaturas e por pouco tempo. O ideal é utilizá-lo somente na hora de finalizar os pratos.
Já os óleos de canola, milho, girassol e soja são bem parecidos entre si. Eles possuem grande quantidade de gorduras insaturadas e uma maior resistência ao aquecimento. São mais indicados para refogados e preparações que precisam de algum aquecimento.
A manteiga e a margarina apesar de terem origens diferentes, normalmente são utilizadas da mesma forma, a margarina apesar de ser de origem vegetal passa por processos químicos que transformam essa gordura em uma gordura ruim para o organismo, tanto quanto a manteiga que é uma gordura de origem animal e saturada, até mesmo as margarinas lights não são saudáveis e indicadas para a perda de peso e melhoria da saúde como um todo.
O óleo de coco, deixei por último por ser mais polêmico. Ele é uma gordura saturada que, apesar de ser de origem vegetal, muito têm se falado à respeito dos benefícios que traz à saúde como aumentar o HDL (colesterol bom) e redução do LDL (colesterol ruim), além de reduzir a gordura abdominal e ajudar no emagrecimento. Mas, os resultados científicos sobre o assunto são contraditórios. Na minha opinião, o óleo de coco não traz os benefícios esperados à saúde.
O mais importante, é que independente do tipo de óleo ou gordura que for utilizar, deve-se sempre usar em pouca quantidade, pois todos são calóricos, a única coisa que muda é a qualidade da gordura e possíveis benefícios à saúde.
Nathalia Pinho tem 25 anos, é nutricionista, atleta de academia, apaixonada por esporte e alimentação. Formada pela Faculdade Arthur Sá Earp, atualmente, ela está cursando Pós-Graduação em Nutrição Desportiva e Estética também na FASE. Trabalha em atendimento clínico na Clínica Cordiagnose e na Clínica Checkup, e com atendimento à praticantes de atividades físicas na Academia ONE. Também é adepta à alimentação e estilo de vida saudável, exercícios físicos, bons livros e boa música.