Concer: Maio amarelo
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Saúde

Dezembro Vermelho: campanha pela luta contra a Aids começa nesta segunda-feira

Nesta segunda-feira (1º) tem início a Campanha Municipal pelo Dia Mundial de Luta Contra a Aids, cuja mobilização será realizada nos postos e unidades de saúde do município com distribuição de materiais informativos e preservativos masculinos. Equipes também farão o teste rápido do HIV/Aids, sífilis e hepatites B e C (com resultado em até 30 minutos) em cinco unidades de saúde (Quitandinha, Itaipava, Posse, Alto Independência e Retiro) e na sede do Programa DST/Aids e Hepatites B e C.

Para chamar atenção sobre a campanha, o Obelisco, a sede da Prefeitura (Palácio Sérgio Fadel), a Câmara de Vereadores e a Catedral São Pedro de Alcântara serão iluminados com a cor vermelha, durante todo o mês de dezembro. O laço vermelho é visto como símbolo da solidariedade e de comprometimento na luta contra a Aids e a cor foi escolhida por causa da sua ligação ao sangue e à ideia da paixão que envolve o movimento.

Iniciando a programação do “Dezembro Vermelho”, a Câmara Municipal recebe o Seminário sobre HIV/Aids, às 13h30. No evento, serão abordados os seguintes temas:

-“Aids e Religião”: Bispo Diocesano, Dom Gregório Paixão – OSB, Pastor Elton Pothin (Comunidade Luterana de Petrópolis), vereador Pastor Sebastião (Frente Parlamentar de HIV/Aids e Hepatites Virais) e Elsie Elen loureiro de Carvalho (Grupo Espírita Irmã Catarina).

– “Políticas Públicas no enfrentamento do HIV/ Aids, Tuberculose e Hepatites Virais” : Maria Inês Ferreira (coordenadora do Programa Municipal de DST/ Aids e Hepatites Virais), e José Henrique Castrioto de Cunto (Progrma Municipal de Controle da Tuberculose).

– “Movimento Social de Luta Contra a Aids – Expectativas e Desafios”, com os subtemas: “Situação Atual do Movimento nacional de Luta Contra a Aids”, Fórum ONG Aids; “Sociedade Civil e Governo”, Dr. André Luís Borges Pombo (secretário municipal de Saúde); “Controle Social e Aids”,  (presidente da Frente Parlamentar HIV/Aids, Tuberculose e Hepatites  Virais), Maria Auxiliadora Pires (Pastoral da Aids).

A campanha deste ano tem como slogan “É possível tratar, até o preconceito” e tem como principal objetivo convocar os gestores, prestadores de serviços e profissionais de saúde, sociedade civil organizada, instituições de ensino e afins a abraçar a causa, ampliando o acesso ao diagnóstico e sensibilizando a população sobre a importância de fazer o teste. A tuberculose também será abordada durante a campanha, por ser a maior causa de mortalidade de pessoas portadoras de HIV. Segundo dados de 2011 da Organização Mundial de Saúde (OMS), as pessoas que vivem com HIV são 21 a 34 vezes mais propensas a desenvolver tuberculose ativa quando comparadas à população em geral. Por isso, a doença deve ser sempre investigada quando houver presença de sintomas (febre, tosse, sudorese noturna e emagrecimento).

Conforme dados do Programa DST/Aids, entre 1985 e outubro de 2014, 2.512 casos de HIV foram registrados em Petrópolis. Nos últimos cinco anos, a média é de 100 novos casos da doença anualmente. A doença ainda é predominante nos homens (63%). Um dado positivo é a queda acentuada no índice de óbitos, passando de 184 entre 2000 e 2004, para 97 nos anos de 2010 a 2014.

Já de acordo com dados fornecidos em julho deste ano pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV e Aids (Unaids), dos 35 milhões de pessoas que vivem com HIV no mundo, 19 milhões não sabem que estão infectados. O órgão alerta que, para dar fim à epidemia até 2030, é necessário ampliar esforços e eliminar a lacuna de pessoas sem diagnóstico e acesso ao tratamento.

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