“Para onde você for, eu vou. Se você quiser isso. Se não quiser, eu entendo…” (Para onde ela foi – Gayle Forman)
Despretensiosamente fui assistir ao filme “Se eu ficar”. Tinha ingresso para o cinema e fui com minhas amigas. Pegamos os últimos lugares, na frente e, mesmo assim fomos surpreendidas. Quando as luzes se acenderam todas estavam chorando.
Não discuto a parte técnica do filme, que pode ter deixado a desejar. Mas a história é boa. E quando fala de amor pela família, não tem como não chorar.
Passada a introdução desse texto, descobri posteriormente que a história tem continuação: “Para onde ela foi”.
Comecei a ler o livro e me identifiquei. Nele, a história é narrada por Adam. Diferente de Se eu ficar, que é narrado pela Mia. O casal da história. Ela, uma violoncelista. Ele, um Rockstar.
A primeira coisa que me chamou a atenção foi a frase do verso do livro: “Se você tivesse uma segunda chance para o seu primeiro amor… Você aceitaria?”
Por várias vezes me fiz essa pergunta.
No livro, Mia e Adam se reencontram três anos depois. Quando digo que me identifiquei é porque tive a mesma oportunidade.
E se pudesse traduzir em palavras, é como se o tempo não tivesse passado. Sempre digo que é como se fosse o dia seguinte.
Pode parecer clichê e eu realmente acho que é. Mas, quando os olhos se encontram é como se, durante 36 meses, nenhuma história tenha sido tão importante a ponto de apagar o elo.
Em um dia, tive a oportunidade de reviver um sentimento, intensamente, sem nenhum medo. Afinal, não há que ter medo quando duas almas se reencontram por destino, ou por acaso.
Discutimos o que foi que aconteceu, onde foi que nos perdemos. E ele disse: “Esse é o problema de relacionamentos antigos”. Ao mesmo tempo em que exclamou: “Três anos e ainda é a mesma coisa!”, depois do primeiro beijo.
No dia seguinte, de volta à vida normal. Porque toda história tem início, meio e fim.
A conclusão, baseada em fatos reais, se eu tivesse uma segunda chance, eu aceitaria. Mas, só por um dia.
