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Entrevistas

Juliana Martins e Sergio Marone estrelam “Eu te amo” no próximo domingo

Paulo e Maria são dois derrotados pela vida, ou por si mesmos. Decepcionados com o amor e com a vida profissional, eles se encontram e se apaixonam enquanto fingem ser outras pessoas. Quando caem na real, quando são honestos um com o outro, qualquer vestígio de afeto acaba, ou talvez nada realmente tenha começado.

Com texto de Arnaldo Jabor, o espetáculo ganha uma nova versão teatral, mostrando a exposição de um casal, suas diferenças e questionamentos sobre o amor e os relacionamentos. “Eu te amo” fala de desejo e tesão momentâneos, mas também da carência que vem depois, de um certo vazio, da falta de amor, de rejeição. É uma peça sobre o que seria uma história de amor. Uma fantasia romântica sobre o desejo e a paixão.

A atriz Juliana Martins, que divide o palco com Sergio Marone, falou com o Acontece em Petrópolis sobre a peça que se apresenta em Petrópolis, no próximo fim de semana. Confira:

AeP: O texto ganhou uma versão cinematográfica em 1981. Quais foram as principais mudanças na história para melhor adaptação do texto de Jabor ao teatro?

Nós contextualizamos a peça pros dias atuais, ou seja, usamos referências de hoje em dia. A internet, a profissão dos personagens foi mudada por exemplo… Mas o texto do Jabor não foi mexido. É um texto que trata do amor, de como as pessoas são vulneráveis nesse assunto, e isso é atemporal.

AeP: A peça já havia sido encenada no teatro em 1987, mas foi trazida a tona novamente por iniciativa sua. O que a motivou?

Eu procurava um personagem ousado. E claro, uma boa história. Buscava também um autor brasileiro. Pesquisei textos de teatro, livros, filmes e cheguei no “Eu te amo”.

AeP: O que Jabor achou da nossa versão?

Gostou muito, ele é parceiro, está presente. Diz que a peça é melhor que o filme, mas só diz isso porque é gentil. O Jabor viu alguns ensaios, deu opiniões, mas deixou que criássemos o nosso Eu te amo.

AeP: Na história, os personagens assumem outra identidade para se relacionar com alguém que conheceram na internet. Como pessoa pública, você também já sentiu essa necessidade de fingir ser outra pessoa ou omitir sua profissão para que o papo fluísse sem bajulação ou algo do tipo?

Viu só?! O Jabor já tinha criado o avatar nos anos 1980, ele já intuía onde iríamos chegar. Mas respondendo sua pergunta, não. Faz parte da minha personalidade ser pública, sou atriz desde criança, não paro para pensar nisso. E acho que o caminho é mais de admiração, de curiosidade do que de bajulação.

AeP: Você se relacionaria com alguém que conheceu online? 

Não sei. Comigo funciona mais conhecendo primeiro pessoalmente, e depois, pode-se até seguir uma paquera online, mas para eu me interessar é mais começar sem ser pelo caminho virtual.

AeP: Para finalizar, é sua primeira vez em Petrópolis? O que acha (ou o que espera) da cidade?

Não. Imagina! Fui muitas vezes à Petrópolis. Amo a cidade. É linda, linda. Um charme, super aconchegante, adoro. Também já me apresentei com outra peça aí.

“Eu te amo” se apresenta domingo (12), às 18, no Theatro Dom Pedro.

Serviço

Local: Theatro Dom Pedro

Data: 12 de abril (domingo)

Horário: 18h

Classificação: 16 anos

Ingressos: R$ 60,00 (inteira) / R$ 30,00 (meia-entrada)

Marianne Wilbert

Jornalista, pós-graduada em mídias digitais.
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