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Saúde

Dia Mundial da Voz alerta para a importância de cuidar da saúde vocal

A voz é o principal meio de comunicação do corpo humano. Além de ser o instrumento de trabalho de muitas pessoas, ela também possui traços da idade, sexo e estado emocional de cada um. Embora tenha tamanha importância, a saúde vocal ainda é preocupação de uma minoria, que reconhece que hábitos diários podem evitar complicações futuras e contribuir para uma vida mais saudável, longe de problemas.

Quem não cuida da própria voz está mais sujeito a desenvolver fadiga vocal, dor na região cervical e lesões nas pregas vocais, o que leva à rouquidão. A sua perda total acontece em casos mais raros, ocasionada por traumas físicos e emocionais ou quadros agudos de laringite. “Sintomas como rouquidão, dores, pigarro e falha ao falar podem ser sinal de que há algo errado. Nessas horas, o ideal é procurar imediatamente um profissional qualificado, para que seja feita uma avaliação. A partir daí, é iniciado o tratamento. Ele vai depender do exame físico, mas pode ser desde orientações simples e fonoterapia, até intervenções cirúrgicas”, explica a otorrinolaringologista da Clínica Maurício Baisch, Elisama Baisch.

Para fugir dessas situações, a dica é se proteger. Um dos passos é evitar alimentos que podem ser nocivos à voz. Nesta lista, entram as bebidas alcoólicas, frutas ácidas, excesso de café, gordura, condimentos, balas de menta, hortelã, gengibre e própolis que, diferente do que muitos pensam, não dão garantias de melhora na saúde vocal e podem provocar o efeito contrário. Diminuir o consumo de chocolates e derivados do leite também pode ser uma solução, já que os mesmos aumentam a viscosidade do muco no trato vocal, induzindo a produção do pigarro.

Hábitos como falar em tons altos, ingerir alimentos ou bebidas em temperatura muito quente ou fria e pigarrear também devem ser cortados da rotina. Outra recomendação importante é fugir do cigarro. O fumo pode lesar as camadas mais superficiais das pregas vocais, provocando inflamação e aumentando consideravelmente os riscos de lesões malignas.

O refluxo gastroesofágico, que acontece quando os ácidos presentes no estômago voltam pelo esôfago, também é prejudicial. Além de tratá-lo, é importante excluir ingredientes de difícil digestão da dieta, apostando em alimentos que facilitam este processo. Tosse, alergias, rinites, assim como outras doenças também devem ser tratadas junto ao médico especializado.

Prestar atenção ao modo em que falamos é outro grande aliado de nossa voz. Falar pausadamente, sem gritar, além de abusar da hidratação são orientações valiosas. “Os líquidos ajudam a lubrificar a caixa de ressonância e melhorar a qualidade do muco que recobre as pregas vocais”, esclarece Elisama.

O cuidado deve ser redobrado no caso de pessoas que usam a voz intensamente, como professores. Além de beber bastante líquido, é recomendável não usá-la por horas seguidas, falar pausadamente e repousar. Lançar mão de alguns recursos, como o microfone, pode ser a solução em determinadas situações. “É importante salientar que esses profissionais precisam passar por um exame laringológico completo, além de terem orientação fonoaudióloga”, alerta a otorrinolaringologista Elisama.


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