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Cidade

Presidente da Associação dos Guardas Civis de Petrópolis é a favor do porte de arma

Parte da corporação de Santo Antônio de Pádua está em Petrópolis para um treinamento personalizado, que visa qualificar seus guardas municipais. A capacitação é realizada pelo Centro de Formação em Segurança Virtus, o único da região serrana autorizado pela Polícia Federal a formar, treinar e aperfeiçoar profissionais da área de segurança pública e privada. Dois guardas civis de Petrópolis ganharam bolsas e também participam das aulas.

O guarda municipal e presidente da Associação dos Guarda Civis Municipais de Petrópolis, Luis Fernando Neiva, participa do curso e é a favor do armamento da Guarda Civil Petropolitana. Segundo ele, a Guarda já esteve armada nos anos de 1990, em cumprimento à lei municipal 5.170/95. “É preciso capacitar, habilitar e reciclar para atuar e ajudar no combate à criminalidade. Assim, o guarda municipal pode trabalhar de maneira correta e no pronto atendimento a população. Somando forças, podemos resguardar o Centro Histórico, enquanto a Polícia Militar faz o trabalho ostensivo em outros pontos da cidade”, ressaltou.

A capacitação também tem o objetivo de preparar a Guarda Municipal para atender as novas regras do Estatuto Geral das Guardas Municipais, sancionado em agosto do ano passado pela presidente Dilma Rousseff, que regulamenta a categoria em todo o país, traz mais atribuições às corporações e ratifica o porte de arma pelos guardas civis de acordo com o Estatuto do Desarmamento.

“Quando a população pede socorro, não quer saber se é um policial militar ou um guarda municipal. O importante é estarmos treinados para atender quando formos solicitados. Por isso esta formação é primordial”, declarou o guarda municipal de Santo Antônio de Pádua, Márcio Muniz.

A Constituição Federal de 1988 em seu art. 144, §8° traz as atribuições das Guardas Municipais, mas o Estatuto Geral ampliou esse rol de competências incluindo, entre outras, a colaboração com a pacificação de conflitos de forma integrada com outros órgãos de segurança pública; a garantia e prestação de atendimento a ocorrências emergenciais; o encaminhamento ao delegado de polícia, diante de flagrante delito, o autor da infração, preservando o local do crime, quando possível e sempre que necessário.

De acordo com o diretor e instrutor da Virtus, o policial civil da CORE Maurício Oliveira, o guarda civil municipal que não passar por todos os cursos de capacitação exigidos na lei não vão poder ter porte funcional de arma. “A Secretaria Nacional de Segurança Pública já traz a grade curricular de capacitação desses agentes, que devem ser aprovados no curso de capacitação, na avaliação psicóloga e na prova prática de tiro. Neste último caso, eles recebem um laudo de instrutor credenciado pela Polícia Federal atestando a aptidão para ter porte funcional de arma de fogo. É tudo muito seguro e rigoroso.”, tranquiliza o instrutor, único credenciado pela PF.

A Virtus possui autorização de funcionamento da Polícia Federal, professores altamente qualificados com policiais civis lotados na CORE e delegados de Polícia, já tendo treinado diversas instituições como o BOPE/PM e COPE/PC de Santa Catarina, Protege (Proteção e Transporte de Valores) e Petrobras. “As instalações superiores e a alta capacidade dos instrutores têm sido determinantes para que diversos órgãos e empresas públicas e privadas escolham a Virtus para o treinamento de seus funcionários.”, destaca Rodrigo Ribas, um dos diretores da empresa.

 

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