A partir desta sexta-feira (1º), os ônibus urbanos terão que andar a 40 km/h nos dois sentidos da Av. Barão do Rio Branco. A mudança foi comunicada previamente às empresas que mantêm as linhas que passam pela via. A redução do limite de velocidade para ônibus tem como objetivo garantir mais segurança a motoristas e pedestres que circulam pela via, assim como a ciclistas que fazem uso da ciclofaixa.
O limite de 40 quilômetros por hora será monitorado por meio da central montada pela CPTrans para acompanhamento e análise dos dados dos GPS dos ônibus. “Esta é uma importante ferramenta de fiscalização para a cidade, que sem dúvida, a médio prazo, terá reflexos muito positivos no serviço prestado à população”, destacou o prefeito Rubens Bomtempo.
O presidente da CPTrans, Fernando Badia, lembrou que os benefícios são possíveis graças aos investimentos feitos em tecnologia. “Hoje, graças à instalação do GPS em 100% da frota e do uso da tecnologia, com programa específico, conseguimos ter acesso, em tempo real, a todos os dados dos coletivos. A central já está montada e temos equipe fazendo esse monitoramento. O limite de 40 km/h na Barão é um dos parâmetros já fixados, e comunicados à empresa. Em caso de desrespeito à norma, um alarme soa na central e temos como cobrar – e até multar administrativamente – a empresa responsável pela infração”.
Antes da instalação do GPS e da criação da central, a fiscalização do cumprimento das normas era feita por meio dos dados registrados pelo tacógrafo dos veículos. “Recebemos os discos de registro dos tacógrafos diariamente, mas, sem outro mecanismo de verificação de dados, levávamos muito tempo para analisar as informações e, assim, tomar as medidas administrativas cabíveis. Agora fazemos isso com muito mais rapidez. A resposta é imediata. Temos acesso, em tempo real, a informações sobre todos os veículos que estão circulando. Sabemos, por exemplo, onde ele está, se o motorista fez alguma parada fora do ponto, se o veículo está retido em alguma via, se está ultrapassando a velocidade permitida em algum lugar”, concluiu.
