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Cidade

Sistema Nacional de Empregos continua em greve

Nesta última quinta-feira (30), a secretária de Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Setrac), Fernanda Ferreira, esteve na Câmara Municipal solicitando o apoio dos vereadores na busca por uma solução para o Sistema Nacional de Empregos (Sine), em greve desde fevereiro por falta de pagamento. Instalado em um equipamento municipal – Casa do Trabalhador, na Avenida Dom Pedro I –, o Sine é ligado à Secretaria de Estado de Trabalho e Renda e não vem atendendo a população na emissão de carteiras de trabalho e na concessão de seguros-desemprego.

Fernanda destacou que, em nenhum momento, a Setrac foi comunicada pela coordenação do Sine de que não haveria atendimento ao público. Ela também afirmou que os serviços do Sine também não vêm sendo realizados pelo Ministério do Trabalho, por problemas no sistema informatizado do órgão.

“No caso do seguro-desemprego, se contabilizarmos as paralisações, já são mais de 2 mil trabalhadores que estão sendo lesados por não poderem dar entrada e receber o benefício. Isso sem contar o jovem que precisa ser inserido no mercado de trabalho, que não consegue emitir a carteira de trabalho”, disse Fernanda.

Para o presidente do Comter, o problema é ainda maior. “Cerca de 10 mil pessoas estão sendo prejudicadas, pois se cerca de 2 mil trabalhadores estão sendo diretamente afetados, os seus familiares também sofrem. Assim, a economia da cidade perde e sobretudo o segmento que represento, que é o da confecção. É menos dinheiro injetado em nossos polos de moda”, disse Jorge Mussel, que é presidente do Sindicato dos Empregados nas Indústrias de Confecção e Vestuário de Petrópolis.

Ao tomar conhecimento do problema, ainda no início de março, o prefeito Rubens Bomtempo recebeu uma comissão de Presidentes de sindicatos de que representam os trabalhadores, que, acompanhados da secretária Fernanda Ferreira e do presidente do Comter, Jorge Mussel, expuseram a situação e manifestaram preocupação com o prejuízo aos trabalhadores. A determinação do prefeito foi que fosse agendada uma reunião com o secretário estadual de Trabalho e Renda, Arolde de Oliveira, o que ocorreu ainda em março, mas, devido a trâmites burocráticos internos do Governo do Estado, o problema ainda não foi solucionado. A proposta é que a Setrac, o Comter e a Câmara encaminhem juntos ofícios à Secretaria de Estado de Trabalho e Renda, solicitando uma solução imediata para o Sine, com o objetivo de garantir os direitos dos trabalhadores.

 

 

 

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