No último sábado (2), alguns leitores relataram que o Pronto Socorro do Alto da Serra estava mais lotado do que o normal, pois não havia médicos nem no Pronto Socorro do Bingen, nem na UPA do Centro.
A leitora Jessica Carvalho, por sua vez, procurou atendimento na UPA do Centro, por volta de meia noite e só foi atendida às 3h30 da manhã. “Ao sentir forte dores na região do abdômen e nos rins, fui ao Hospital Municipal Dr. Nelson de Sá Earp que não estava fazendo atendimento clínico, alegando que estava cheio, fui encaminhada então à UPA do Centro, onde fiquei horas esperando atendimento. Nesse período em que estava aguardando, vi pessoas e mais pessoas na mesma situação, uma moça aparentemente com uns 40 anos chorando de dor, porque o médico não podia medicá-la na cadeira e segundo ele, não havia leito disponível; outro senhor de pouco mais de 60 anos deitado nos bancos com dor esperando atendimento e pessoas passando à frente”, contou.
Em resposta, o município enviou a seguinte nota: “A secretaria de Saúde informa que houve uma grande procura nas unidades de urgência da rede no último sábado (2/5). Só no Pronto Socorro do Alto da Serra foram 300 atendimentos. Todos os casos de urgência foram atendidos.
“A secretaria acrescenta que vem trabalhando para garantir melhor funcionamento das urgências e emergências e também para ampliar a oferta de leitos na rede. Há previsão de abertura de mais 20 leitos de clínica médica no Hospital Clínico de Corrêas. A medida tem como objetivo reduzir o tempo de espera por internação nas unidades de emergência do município.
“Consciente da importância do setor de saúde para a cidade, a Prefeitura destacou que vem investindo 35% do orçamento na área, enquanto o previsto por lei corresponde à metade deste percentual. Atualmente, o governo municipal já financia mais de 60% do sistema público de saúde da cidade.”
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