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Política

Vereadora manifesta preocupação com o futuro da Comdep

Foto: José Paulo

Nesta semana, o projeto “Câmara na Comunidade” esteve na Escola Municipal Liceu Carlos Chagas, onde a vereadora Gilda Beatriz manifestou sua preocupação com o futuro da Comdep e fez críticas à atuação da Locar.

Após ter sido adiada por determinação do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), em fevereiro, aconteceu no último dia 13, a licitação para contratação de serviços de limpeza urbana e operação do aterro sanitário do município, no qual a Locar Projetos Ambientais Ltda. foi a vencedora. A empresa pernambucana atua no município desde janeiro de 2013 sem ter sido feita licitação. Na época, a Companhia Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis (Comdep) dispensou o trâmite, fazendo uso da Lei nº 8.666/93, para realizar a contratação emergencial da empresa por seis meses. Porém, o contrato foi prorrogado até os dias atuais.

“Estou muito preocupada com o futuro da Comdep, o valor da licitação para contratação de serviços de limpeza urbana passou de R$ 1,5 milhão para R$3,2 milhões mensais. De acordo com a prefeitura, a diferença dos valores aconteceu por causa da inclusão de outros serviços no edital, como capina, pintura de meio-fio, recolhimento e transporte de entulho, entre outras coisas, até o momento, funções da Comdep. Petrópolis realmente precisa de uma coleta mais eficiente, já que vemos lixo por todos os lados, e diariamente recebemos reclamações da população em diversas comunidades. Mais de 50 empresas retiraram o edital, e apenas uma, a mesma empresa prestadora de serviços, antes em contrato emergencial, apareceu para apresentar proposta. Minha preocupação agora é com os funcionários da Comdep e suas famílias. Se  a empresa pernambucana vai assumir as funções, o que será da Companhia? Vou acompanhar a atuação da Locar e fiscalizar esta situação que até o momento não está clara para nenhum de nós ”, explica a vereadora.

O valor global de R$ 3,2 milhões mensais é o resultado da soma dos valores de todos os serviços disponíveis, ou seja, o teto máximo.

Paulo Igor cobra melhorias no transporte para comunidades na Barão do Rio Branco

Já as reclamações sobre o sistema de transporte  estavam entre os principais problemas apontados por moradores de oito comunidades nos arredores da Avenida Barão Rio Branco e do bairro Retiro. Em resposta às reivindicações de lideranças comunitárias, o presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Igor, solicitou que a Comissão de Transportes da Casa cobre providências para sanar os problemas que vão desde o descumprimento de horários dos coletivos que atendem as comunidades à necessidade de extensão de linhas em localidades como a Rua Gaspar Gonçalves – o que beneficiaria  400 famílias que residem na Comunidade Unidos Venceremos. Paralelo a isso, Paulo Igor está encaminhado ofícios à Companhia Petropolitana de Transito e Transportes (CPTrans) e ao Sindicato das Empresas de Transporte de Petrópolis (Setranspetro), cobrando explicações e pedindo providências.

 “Moradores do Atílio Marotti precisam de mais ônibus, pois as linhas existentes não dão conta da demanda. Na Comunidade Unidos Venceremos a situação é ainda pior. Muitas crianças e idosos precisam ir para casa a pé porque não tem ônibus na Rua Gaspar Gonçalves. Esperamos que a Câmara nos ajude”, disse o líder comunitário, Luiz Carlos Gonçalves, o Aladim. “Nossa sugestão é que seja feita uma ligação entre as Ruas Gaspar Gonçalves e Nova Atílio Marotti, e que um ônibus circular atenda as duas comunidades”, sugeriu o morador Renato Kaipper.

Moradores reivindicam áreas de lazer

 A falta de áreas de lazer para moradores das comunidades também foi apresentada pelo vice presidente da Associação de Moradores do Retiro, Márcio Antônio Cezar. A associação representa os interesses das comunidades do Alemão, Cocada, Neylor, Atílio Marotti, Barcelos, Vale dos Esquilos e Chácara das Rosas, que juntas abrigam mais de 20 mil moradores. “Nossa reivindicação é pela criação de áreas de lazer no bairro. O Retiro precisa de uma praça”, disse o líder comunitário.

Problema semelhante foi apontado por moradores da Comunidade Unidos Venceremos, onde as obras de construção de uma quadra de esportes foram interrompidas. “As obras para construção da comunidade começaram em 2012, mas estão paradas. Havia uma previsão é de que os trabalhos  seriam retomados no ano passado, mas até hoje nada foi feito e as crianças continuam sem uma área de lazer”, contou a moradora da Comunidade Unidos Venceremos, Maria da Penha Andrade.  “Estamos cobrando a Secretaria de Esportes explicações sobre este caso e solicitando que as obras sejam retomadas”, assegurou Paulo Igor.

A necessidade de ações do poder público  para controle da população de animais nas comunidades,  bem como  a necessidade de campanhas de conscientização contra os maus tratos, também foi discutida. “A população de animais no bairro é muito  grande. Precisamos que a Comunidade Cantinho da Esperança seja incluída no programa de castrações de animais do município”, apontou o morador José Ubiratan Rocha da Silva, que reside no local há 25 anos.

“A Câmara cobrará aos órgãos competentes que os problemas apresentados pela população sejam sanados e que as demandas sejam atendidas. Todos os vereadores da Casa participaram desta plenária. As Comissões acompanharão cada um dos assuntos apontados, cobrando soluções”, concluiu Paulo Igor.

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