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[Coluna] Observações de uma petropolitana: no Vale do Loire

Ao invés de continuar a falar sobre algumas cidades italianas (voltarei a elas em posts futuros), hoje resolvi falar do Vale do Loire, na França.

“Mas o que tem de legal lá?”, você pode estar se perguntando, e eu lhe digo: castelos e palácios! São aproximadamente 300 châteaux espalhados pelo vale do rio Loire, porém, só conheci o Château de Chambord, do qual falarei hoje.

Até então só tinha visitado o Castelo de Itaipava (que embora esteja vazio, vale a visita), então imagine poder conhecer um dos castelos mais famosos do mundo. Chambord é enorme e encantador! Cada detalhe de sua arquitetura mostra suas formas medievais misturadas com estruturas clássicas italianas, dando-lhe um aspecto único. Nele, há poucos cômodos mobiliados, além de outros que foram destinados a diversas exposições, mas é a construção em si que mais chama a atenção.

Antes de mostrá-lo por dentro, vamos conhecer um pouquinho de sua história…

A escadaria em dupla-hélice
A escadaria em dupla hélice

Localizado a 180 km de Paris, Chambord é o maior castelo do Vale do Loire e teve seu jardim ornamental e parque de caça classificados como Monumentos Históricos. Foi construído para servir de pavilhão de caça ao rei Francisco I, que governou de 1515 a 1547.

Seu projeto original é atribuído a Domenico da Cortona, embora os designs de arquitetos italianos geralmente fossem executados por construtores franceses, neste caso Pierre Nepveu. Entretanto, há também quem diga que o château ou pelo menos as escadas em dupla hélice (duas escadarias em espiral que se abraçam, mas não se comunicam em nenhum andar) foram projetados por Leonardo da Vinci. Porém, são apenas hipóteses, uma vez que seu autor é desconhecido.

De acordo com o site France.fr, outro grande rei, Luís XIV, passou várias temporadas em Chambord, por vezes acompanhado pela companhia de teatro de Molière que, no castelo, representou para o rei várias comédias-bailado com músicas de Lully. Durante o seu reinado, no final do século XVII, a capela é coberta e os quatro apartamentos do vestíbulo norte do primeiro andar são ligados entre si para servirem de aposentos reais, dando assim ao castelo a sua silhueta definitiva.

Como, nesses casos, as imagens valem mais do que palavras, fiquem com uma galeria de fotos de Chambord:

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Marianne Wilbert

Jornalista, pós-graduada em mídias digitais.
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