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Agenda cultural

Mostra de Carlos Vergara sobre São Miguel das Missões chega à Petrópolis

Depois de ter percorridos diversos estados como Ceará, Pernambuco, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Sergipe, Paraíba e Alagoas, é a vez do Rio de Janeiro receber a mostra “Viajante – Experiências de São Miguel das Missões”, de Carlos Vergara. O trabalho do fotógrafo e artista plástico – um dos mais criativos e influentes em atividade no Brasil – poderá ser vistos no Sesc Quitandinha, a partir da próxima terça-feira (26).

mostraNa mostra, haverá montagens de fotografias com acrílico lenticular (3D), monotipia em tecidos, além de monotipia e pintura em lona crua – todas trazendo como tema a redução jesuítica de São Miguel de Arcanjo, fundada em 1632. Declaradas Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1983, as ruínas da redução estão localizadas na cidade gaúcha de São Miguel das Missões. O artista plástico manifesta o seu olhar e as suas impressões sobre esse lugar povoado por acontecimentos de relevância religiosa, política e geográfica para a história da América do Sul. As obras foram criadas a partir da observação do artista em viagens realizadas ao local, daí a poética visual ser marcada pelo deslumbramento do ver pela primeira vez.

Sobre Carlos Vergara

Nascido em 1941, em Santa Maria (RS), Carlos Vergada chegou ao Rio de Janeiro na década de 1950, quando passou a se dedicar ao artesanato de joias. Em 1965, participou da mostra “Opinião 65”, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, um marco na história da arte brasileira, ao evidenciar essa postura crítica dos novos artistas diante da realidade social e política da época. A partir dessa exposição formou-se a “nova figuração brasileira”, movimento que Vergara integrou junto com outros artistas, como Antônio Dias, Rubens Gerchman e Roberto Magalhães, que produziram obras de forte conteúdo político.

Na década de 1970, seu trabalho passou por grandes transformações e começou a conquistar espaço próprio na história da arte brasileira, principalmente com fotografias e instalações. Desde os anos 80, pinturas e monotipias têm sido o cerne de um percurso de experimentação. Novas técnicas, materiais e pensamentos resultam em obras contemporâneas, caracterizadas pela inovação, mas sem perder a identidade e a certeza de que o campo da pintura pode ser expandido. Em sua trajetória, Vergara realizou mais de 180 exposições individuais e coletivas de seu trabalho, tendo passado por importantes centros culturais do Brasil e do mundo.

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