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Saúde

[Nutrição] Alergia alimentar pode ser prevenida durante a infância


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Foram dois anos de luta, muita pesquisa e inúmeras consultas médicas até que a jornalista Daniela Machado descobrisse que seu filho Joaquim, de 3 anos, não poderia ingerir nada com glúten.  O tempo de espera não custou apenas noites perdidas de sono, a demora no diagnóstico e o contato constante com a substância fizeram com que o menino também fosse obrigado a retirar o leite de sua rotina alimentar. “Ele perdeu o apetite, o peso e sofria com diarreia. Após passarmos por diversos especialistas, conseguimos identificar a causa do problema. No entanto, se o resultado tivesse saído antes, as consequencias e o sofrimento seriam bem menores”, comenta.

Longe de ser um episódio isolado, os casos de alergia alimentar têm aumentado e podem evoluir  para quadros mais graves, provocando desde vômitos e diarreias, até urticárias, crises de asma aguda e colapso cardiovascular. Sua reação mais perigosa, a anafilaxia, resulta em 30 mil atendimentos de emergência e 150 mortes por ano nos Estados Unidos, segundo dados da Food and Drug  Administration (FDA). “A alergia alimentar pode ser definida como uma reação adversa ao componente proteico de um alimento, que desencadeia mecanismos imunológicos. Existem ingredientes considerados alergênicos, como cereais com glúten, alguns aditivos alimentares e crustáceos, ovos, peixes, amendoim, soja, leite, nozes e seus derivados”, explica a nutricionista Juliana Schaefer, da X da Saúde, que salienta ainda a importância de debater e conscientizar a população sobre o assunto.

Qualquer pessoa, independente da idade, pode desenvolver alergias alimentares, mesmo tendo ingerido o alimento por qual é alérgico durante sua vida. Em crianças, elas podem ser identificadas no nascimento, através do consumo de fórmulas artificiais, ou ainda na primeira infância, quando apresenta os sintomas. Nesta faixa etária, são mais comuns as alergias ao leite, ovos, soja ou aditivos alimentares. O quadro pode ser temporário ou permanente, por isso, é fundamental o acompanhamento médico, a fim de monitorar a evolução da doença. Ela tem seus riscos aumentados quando os pais também são alérgicos.

“É importante ressaltar que, no caso das crianças, a prevenção é possível. Os alimentos alergênicos, por exemplo, não devem ser introduzidos antes do primeiro ano de idade. Após este período, a recomendação é não exagerar na quantidade ofertada aos filhos. Alguns novos estudos têm mostrado ainda a importância de um intestino saudável, para prevenir alergias”, alerta a nutricionista Juliana.

Adolescentes e adultos costumam ser mais alérgicos a sementes oleaginosas, peixes e frutos do mar, que correspondem a 85% das reações. Os casos tentem a ser duradouros e, algumas vezes, permanentes. Atualmente, ainda não há um tratamento que cure efetivamente a doença. No entanto, ela pode ser controlada e o paciente vive normalmente, fazendo a substituição nutricional correta. Para isso, é feita a exclusão do contato com os alérgenos e o tratamento dos sintomas. “É importante ressaltar que cada caso é único e tem suas especificidades, precisando ser avaliado individualmente. Por isso, mediante qualquer sinal, é fundamental procurar um profissional qualificado”, orienta Juliana.


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