Concer: Maio amarelo
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Teatro

“Petrópolis – Uma Cidade Imperial” fará 15 apresentações gratuitas

De 24 de junho a 2 de julho, o Theatro Dom Pedro será palco do espetáculo “Petrópolis – Uma Cidade Imperial”, fruto do primeiro projeto feito em conjunto entre a Prefeitura de Petrópolis e a Fundação Nacional de Artes (Funarte) com cunho histórico, cultural e educacional. A peça vai mostrar recortes da história imperial e republicana alinhando momentos da existência da cidade e dos seus personagens mais ilustres.

A produtora selecionada por edital é petropolitana – a  Xdaquestão  Produções – assim como todo o elenco e da quase a totalidade da ficha técnica, procurando valorizar a mão de obra local e promover a troca de experiência entre novos atores e profissionais de carreira. Parte do elenco e da ficha técnica foi selecionada por meio de quatro dias de workshop, com atividades disciplinares em mais de 16 horas. Outra novidade é a tradução simultânea para Inglês e Espanhol exibida em telão próximo ao palco, além da interpretação de libras e áudiodescrição, esta última sob solicitação.

Instituições, universidades, estudantes de escolas públicas e particulares estão sendo convidados para assistirem a peça, assim como moradores e turistas em visita durante o período de exibição. A estreia para convidados será às 20h da próxima quarta-feira (24). Os ingressos para os demais dias também são gratuitos e poderão ser retirados, com antecedência mínima de 1 hora na bilheteria do Theatro D. Pedro, para a seguinte programação:

25/06/2015 – quinta-feira: 02 apresentações – 15h e 20h

26/06/2015 – sexta-feira: 02 apresentações – 15h e 20h

27/06/2015 – sábado: 01 apresentação – 21h

28/06/2015 – domingo: 02 apresentações – 15h e 20h

29/06/2015 – segunda-feira: 02 apresentações – 15h e 20h

30/06/2015 – terça-feira: 02 apresentações – 15h e 20h

01/07/2015 – quarta-feira: 02 apresentações – 15h e 20h

02/07/2015 – quinta-feira: 01 apresentação – 15h

Sobre a peça

O texto faz uma viagem pela história de Petrópolis, com seu mais emblemático personagem, D. Pedro II, dando as boas vindas a todos que vieram ouvir a história de sua amada cidade. “Sim, eu ainda estou por aqui” afirma ele, o imperador, Unser Kayser (nosso Imperador), insinuando que o seu espírito permanece vivo pelas ruas da cidade e convida o espectador a mergulhar em uma viagem no tempo para conhecer nossa história.

De forma bem humorada e dinâmica são vivenciados alguns dos principais fatos históricos, ora na boca dos populares, dos jornaleiros, dos trabalhadores e dos estudantes. O espírito do Imperador passeia pela chegada dos primeiros colonos alemães, pela chegada do trem, a abertura das estradas, o presente de um Conde a sua amada Princesa Isabel, o Palácio de Cristal. A queda da Monarquia e a chegada da República, as mudanças que a cidade sofreu, vê o progresso acelerando o crescimento, a chegada do cinema, as artes, a arquitetura invejável, os jardins.

O início da República visualiza a cidade se tornar capital do Estado, e por que não dizer do país. O palácio Rio Negro, sede do governo assiste o casamento do Presidente da República Marechal Hermes da Fonseca, com Nair de Teffé, mulher à frente do seu tempo, que marcou a cidade e o país. E a partir desse ponto, o texto vai ficando cada vez mais lúdico e poético, a ponto de se encontrarem em cena, Santos Dumont e o Pequeno Príncipe, para falarem de sonhos, afetos e aviadores. O primeiro prefeito, Oswaldo Cruz, a cidade das hortênsias, o maior cassino da América Latina, o Quitandinha. Os integralistas e socialistas, as fábricas e tantas outras coisas do século XX são pontuadas em cenas curtas e dinâmicas, traçando o panorama dessas décadas.

A efervescência do final dos anos 1950 com a criação do Obelisco em comemoração ao Centenário da elevação de Petrópolis à cidade, os costumes, as ruas, a vida da cidade se modificando. E assim aparecem os nobres loucos ilustres da cidade para lembrar que existem bobos da corte na Cidade Imperial e que brincam pelas ruas e praças da cidade de Pedro. E nesse mesmo contexto a Casa da Morte é lembrada, para nunca ser esquecida.

E, finalmente, em uma tentativa inglória, o texto tenta lembrar de alguns nomes, fatos, instituições, pessoas que marcaram a nossa história, até que o espírito do Imperador se materializa e vem ao povo oferecer suas palavras e sua coroa.

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