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Agenda cultural

1ª Roda de Jongo de Petrópolis acontece no próximo domingo

No próximo domingo (5), a Praça da Liberdade vai receber a primeira Roda de Jongo de Petrópolis, a partir das 14h, com a presença de músicos locais e do Rio de Janeiro. A roda será precedida por uma oficina demonstrando  alguns toques, pontos e passos deste ritmo que foi proclamado “Patrimônio Cultural Brasileiro” pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

Esta roda será uma realização do grupo Afro-Serra em parceria com a Prefeitura Municipal de Petrópolis, Coordenadoria da Promoção da Igualdade Racial (COPIR), Fundação de Cultura e Turismo de Petrópolis e Águas do Imperador, com a produção de sua idealizadora Monica Valverde. Em caso de chuva, a roda será realizada no ITB – Instituto Técnico do Brasil, localizado na Rua Floriano Peixoto, 110 – Centro.

O Grupo Afro Serra tem por objetivo resgatar e divulgar a cultura afro-brasileira na região serrana, promovendo ações no sentido da preservação de tradições ainda pouco conhecidas, além da realização de pesquisas para conhecer um pouco de sua história.

Sobre o jongo

O jongo, ou caxambu, é um ritmo que teve suas origens na região africana do Congo-Angola. Chegou ao Brasil-Colônia com os negros de origem bantu trazidos como escravos para o trabalho forçado nas fazendas de café do Vale do Rio Paraíba.

Na época da escravidão, a dança era celebrada em algumas datas especiais, marcando um  dos únicos momentos de descontração e festa para os escravos.

A dança, que acontece no meio da roda, é realizada por casais girando; um casal por vez dirige-se ao centro da roda e faz menção de uma umbigada e dançam até que outro casal interrompa pedindo permissão para entrar. A música é tocada por dois tambores: o tambu (maior e mais grave) e o candongueiro (menor e mais agudo). Enquanto o candongueiro dá a marcação dos passos da dança, o tambu repica o ritmo.

O Jongo é o “avô” do Samba, pois influenciou diretamente esse ritmo.

 

Saiba mais:

[Coluna] Os afrodescendentes e a religião Bantu

Marianne Wilbert

Jornalista, pós-graduada em mídias digitais.
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