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Petrópolis poderá receber higrômetros neste ano

Visando ajudar o poder público nas ações de prevenção e resposta a queimadas, Petrópolis poderá receber higrômetros – instrumentos para a medição da umidade relativa do ar – ainda neste ano. A instalação foi uma sugestão do secretário de Proteção e Defesa Civil, Rafael Simão, que participou das reuniões conjuntas promovidas pelo Ministério Público estadual (MPRJ) desde junho com o governo municipal, o Corpo de Bombeiros, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), a Polícia Militar e a Polícia Civil. O grupo concordou com a sugestão, entendendo que há necessidade imediata da instalação de higrômetros no município.

O higrômetro poderá apontar para um risco muito alto de queimada em determinada área, quando indicar uma umidade relativa do ar muito baixa. Nesse caso, os órgãos envolvidos na resposta e na prevenção a queimadas poderão se articular, colocar equipes de prontidão, ir ao local, fazer rondas e emitir alertas à população, para evitar que o incêndio florestal aconteça.

“Com essa informação, poderemos trabalhar a prevenção e agilizar as ações de resposta, evitando que o fogo em um pequeno espaço ganhe proporção de um grande incêndio florestal. Assim vamos evitar perdas ambientais e gastos do poder público”, disse Simão.

Nesta semana, técnicos da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Secretaria de Proteção e Defesa Civil –, da Rebio-Araras, do Inea e um representante do Corpo de Bombeiros vistoriaram áreas nos distritos de Pedro do Rio e Posse que possam receber os equipamentos. Para definir esses locais, os órgãos envolvidos usaram como critérios as estatísticas de queimadas do Corpo de Bombeiros, sobre as áreas mais sujeitas a incêndios florestais. Nas reuniões no MPRJ – representado pelos promotores Vanessa Katz, Zilda Jannuzi e Marco Antonio Santos Reis –, a Defesa Civil informou que irá solicitar ao Cemaden a instalação de pluviômetros nesses pontos, para indicar a quantidade de chuvas.

“Paralelamente a isso, vamos intensificar a campanha sobre o perigo das queimadas, com palestras em escolas e distribuição de cartilhas”, disse Simão, lembrando que, neste ano, a Prefeitura conquistou um avanço importante, que foi o Plano de Contingência de Incêndios Florestais – documento que define o que cabe a cada órgão em uma queimada.

O chefe da Rebio-Araras, Ricardo Ganem, afirmou que o trabalho conjunto dos órgãos poderá garantir mais esse passo na prevenção a queimadas. “O higrômetro é mais uma ferramenta, que vai nos possibilitar ter dados de pontos diferentes do município. Hoje temos poucos dados das áreas mais remotas. E a integração dos órgãos está funcionando. O secretário Rafael Simão vem trabalhando isso. Antigamente eram poucos órgãos que chegavam junto”, disse Ganem.

Para o sucesso da operação dos higrômetros, os órgãos envolvidos precisarão do apoio da população e da iniciativa privada, já que as áreas apontadas ficam em imóveis particulares, também para garantir a segurança dos equipamentos.

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