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Coluna Literária

[Coluna literária] “Iscas” – J. Kent Messum

Uma ilha. Seis pessoas. Um oceano de terror. Bastaram essas três frases na capa de “Iscas” para me fazer tirá-lo da prateleira. Li a sinopse e a orelha do livro, para assim ficar mais segura da minha escolha. Devorei então o livro, pois a história é para ser lida num só fôlego.

Seis pessoas acordam numa ilha deserta, desorientadas, sem saber como chegaram ali. Logo descobrem que a única coisa que tem em comum é o vício em heroína. Dentro de um baú, encontram uma carta prometendo a heroína mais pura desde que eles nadem até a outra ilha, que fica a aproximadamente 2 km de distância. Vencidos pelos sintomas da abstinência e sem outras opções, eles resolvem encarar o desafio: ou ficam e morrem ou morrem tentando cumprir a tarefa.

Com uma ideia muito parecida com a de Jogos Mortais, inclusive por causa da descrição sangrenta de alguns trechos, embora a narrativa seja rasa, o livro prende do início ao fim. Digo narrativa rasa porque tudo acontece muito rapidamente, deixando a impressão que se o autor tivesse sido mais detalhista nos trechos mais empolgantes, a história teria mais tensão, podendo ser ainda melhor.

Vencedor do Arthur Ellis Awards (que premia o melhor livro de crime e mistério no Canadá) na categoria de melhor romance de estreia, “Iscas” provavelmente é só uma pequena mostra do que J. Kent Messum é capaz de escrever. Pelo menos assim espero…

Marianne Wilbert

Jornalista, pós-graduada em mídias digitais.
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