Seguindo a tendência dos futuros distópicos na literatura infantojuvenil, eis que surge mais uma obra que já está entre os queridinhos de muita gente: “A Rainha Vermelha”, de Victoria Aveyard. Grave este nome porque o livro já é um fenômeno literário! Com sua estreia em 1º lugar na lista do New York Times, seus direitos para uma adaptação cinematográfica já foram adquiridos pela Universal.
Na obra, não é a cor da pele que divide a sociedade, mas a cor do sangue. Os de sangue prateado ocupam as classes dominantes e se sentem superiores, pois possuem habilidades peculiares. Por exemplo, alguns podem controlar a água, o fogo, os metais, a terra, outros podem apagar pensamentos, lê-los… Diferente dos vermelhos, que não possuem habilidade alguma, vivem nas áreas mais pobres e são explorados pelos prateados.
Até o dia em que, em frente ao rei e a toda a nobreza, Mare Barrow descobre que não é uma vermelha comum: ela também possui um poder misterioso e agora é uma ameaça aos prateados. Com a ideia de “mantenha seus amigos perto e seus inimigos mais perto ainda”, Mare terá que fingir para o mundo que é prateada ao se tornar noiva de um príncipe e terá que ser convincente, pois sua vida depende disso.
Mas será que todos os prateados são manipuladores e mentirosos? E quanto aos príncipes? Em quem ela pode confiar?
Embora reúna elementos de outras distopias bem populares como “Divergente” e “Jogos Vorazes”, e até X-Men (difícil não comparar os prateados com os mutantes), “A Rainha Vermelha” é um livro bastante dinâmico, com boas cenas de ação o tempo todo e que fascina com as intrigas, conspirações e claro, as super habilidades de cada um.
No fim, você definitivamente ficará ávido por mais. Eu já aguardo ansiosamente a continuação, que só chegará no ano que vem.
2016, venha logo!