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Coluna Literária

[Coluna literária] “O duque e eu” – Julia Quinn

Sendo fã de romances de época, já estava mais do que na hora de ler um dos livros de Julia Quinn, a “Jane Austen contemporânea”. Palavras de Jill Barnett, não minhas.

Não resistindo a uma promoção, resolvi comprar “O duque e eu”, o primeiro livro da coleção Bridgertons, que conta a história de Daphne Bridgerton, uma jovem que já debutou na sociedade e precisa achar um marido. No entanto, nenhuma das poucas propostas que recebeu veio de um bom partido, então além de lidar com a pressão de sua mãe que a apresenta a todos os solteiros, Daphne acaba virando comentário da coluna de fofoca de Lady Whistledown, que seria a Gossip Girl da época.

Até que entra em cena Simon Basset, melhor amigo de seu irmão mais velho, um solteiro rico, bonito e que acaba de retornar a Londres. Imediatamente, ele passa a ser o alvo das mães desesperadas para casar suas filhas. Determinado a nunca se casar, Simon propõe a Daphne um plano que vai beneficiar a ambos: ele finge interesse nela, tendo um pretexto assim para ficar longe das jovens obcecadas por ele e Daphne, passando a ser cortejada por um duque, atrairá vários pretendentes. Mas até onde irá o fingimento?

Os elementos que levam à comparação com Jane Austen estão todos lá: um romance ambientado na Inglaterra do século XIX; uma mãe obcecada em casar os filhos; uma família grande (Daphne tem quatro irmãos e três irmãs, portanto, cada livro da coleção será dedicado a um deles); uma mocinha carismática; um homem interessante e “durão”… A diferença é a pimenta que Julia Quinn adiciona à história. Enquanto nos romances de Jane Austen mal havia um beijo, nos livros de Quinn há cenas picantes que fariam qualquer pessoa mais recatada ruborizar.

Isso tudo sem mencionar alguns diálogos entre Daphne e a mãe, ou entre ela e o duque, sobre o que acontece na lua de mel. A ingenuidade da jovem é tamanha que arrancará boas risadas dos leitores.

Reunindo todos esses elementos, dá para entender porque Julia Quinn se tornou uma autora tão popular.

E se você curte esse tipo de história, não deixe de ler Patricia Cabot, o pseudônimo que Meg Cabot usa em seus livros adultos…

 

Marianne Wilbert

Jornalista, pós-graduada em mídias digitais.
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