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Saúde

Outubro Rosa lembra a importância da doação de sangue

A Campanha do Outubro Rosa levou cerca de 30 pessoas ao Banco de Sangue do Hospital Santa Teresa para fazerem doação no último sábado (24). A iniciativa surgiu da Associação Petropolitana dos Pacientes Oncológicos (APPO), e contou com o apoio da diretoria, colaboradores e funcionários da associação, do Centro de Terapia Oncolóciga – CTO e da RadioSerra – Centro Regional de Radioterapia. As vitoriosas do câncer também estiveram presentes, mesmo não podendo fazer a doação, elas alertam para a importância do ato.

Além de abastecer os estoques de sangue do hospital, a atitude alerta para a importância da doação e ressalta que o paciente portador de câncer, muitas vezes necessita fazer transfusão. Por conta da quimioterapia e da radioterapia, tratamentos agressivos e nocivos à própria saúde do paciente, que visam eliminar as células cancerígenas, muitas vezes, células saudáveis também acabam sendo eliminadas no processo.

Durante o tratamento, o portador da doença acaba ficando debilitado e exposto a sangramentos. Por isso, muitos deles, acabam precisando da transfusão para reduzir esses riscos. O sangue coletado pode ser dividido em porções, de acordo com a finalidade a que se destina. Em uma única doação podemos obter quatro componentes diferentes que são utilizados em situações clínicas importantes, cada um deles com uma característica própria de armazenamento e duração.

Primeiro é separado o concentrado de hemácias, os glóbulos vermelhos, que é utilizado em pessoas com anemia, que sofreram acidentes ou passaram por cirurgias. Depois é retirado o concentrado de plaquetas, componente fundamental no tratamento de câncer, nas quimioterapias e nos transplantes, principalmente no de medula óssea. O terceiro componente é o plasma, embora menos utilizado, ele é fundamental para alguns problemas de coagulação. Por fim, a última parte é o crioprecipitado, menos usado ainda, já que hoje contamos com a possibilidade de fabricar fatores específicos para hemofílicos e pessoas com alterações graves de coagulação.

O sangue é um tecido vivo que circula no organismo humano levando oxigênio, nutrientes e outras substâncias para todas as células, retirando delas as impurezas. Um adulto tem em média cinco litros de sangue. Seu principal componente é o plasma, que representa 55% do volume total do sangue. Leucócitos, plaquetas e hemácias formam o conjunto das chamadas “células sanguíneas”, ocupando 45% de seu volume.

A transfusão de sangue pode significar uma grande diferença entre viver e morrer e como não existe sangue sintético produzido em laboratórios, quem precisa depende da boa vontade dos doadores, uma vez que nada substitui o sangue retirado das veias de outro ser humano.

De acordo com as normas técnicas do Ministério da Saúde, que visam à proteção do doador e a segurança de quem vai receber o sangue, só podem doar pessoas munidas do documento de identidade, que estejam bem de saúde, com idades entre 16 (dos 16 aos 18 com autorização do responsável) e 69 anos, pesar mais de 50 kg, não ter feito o uso de bebidas alcoólicas nas últimas 12h, evitar alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação e não ter contraído hepatite após os 10 anos de idade. No caso de tatuagem, esperar 12 meses e se o possível doador tiver passado por endoscopia, aguardar seis meses.

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