As cores, tecidos e modelos que estarão nas vitrines das lojas de moda no próximo inverno foram apresentadas a empresários, estilistas e profissionais do setor de moda e confecção de Petrópolis em mais uma edição do Giro Moda, realizado pelo Sistema Firjan. Especialistas do Senai Moda Design mostraram as novidades e tendências do mercado internacional, acompanhadas durante feiras e desfiles nos Estados Unidos, França e Itália e, que vão inspirar as coleções daqui.
Entre as cores que vão integrar as peças de inverno estão os tons clássicos, como preto, branco e cinza. Os detalhes serão nas cores chocolate e vermelho tomate, que enfeitou as passarelas nos desfiles internacionais deste ano.
A especialista em Moda, Milena Cariello, acredita que mais uma vez o jeans será a grande estrela da estação. “O brasileiro consome muito jeans. Usam em muitas situações e neste ano vamos ter desde peças mais pesadas até extremamente leves e com cores passando pelo degradê azul, indo do muito forte ao azul claro”, explica.
Algumas peças que não saem de moda também irão permanecer nas vitrines para compor a moda casual. “Batas, macacões utilitários, xales e quimonos são peças versáteis e com pegada casual e vão continuar caindo muito bem para a estação”, garante Milena.
Entre os tecidos, a camurça volta com força total e terá a companhia do chevron, que vai compor a maioria das peças comerciais. As tendências também apontam para três estilos que foram inspiração para coleções passadas e continuarão sendo vistos nas vitrines: o folk, gypsy e boho.
Durante o encontro, os especialistas em moda também passaram informações técnicas sobre as macrotendências de comportamento, que irão orientar o desenvolvimento de novos produtos em diversos setores, com base em informações sobre cartela de cores, materiais, estampas e indicação de peças chave para cada estação. Um dos destaques foram os novos brechós americanos com uma grande quantidade de modelagens e termas e que podem surgir no Brasil em breve. Outra curiosidade são as lojas físicas que cederam espaço para o e-commerce, onde apesar das peças serem mostradas nos manequins, a venda só acontece pela internet.
